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Nem mesmo o histórico título de 2013 fez a torcida pegar leve com Cuca. O técnico do Atlético-MG entra pressionado para o duelo desta terça-feira, às 21h30, contra o América de Cali, no Mineirão, em Belo Horizonte (MG), pela segunda rodada do Grupo H da Copa Libertadores.

O time brasileiro empatou, por 1 a 1, com o La Guaira, na Venezuela, enquanto os colombianos estrearam com derrota para o Cerro Porteño, do Paraguai, por 2 a 0. Além da pressão pelos resultados, Cuca ainda teve que administrar a insatisfação do atacante Hulk, que espera jogar mais com a camisa atleticana.

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"A sequência de minutos é recíproca. Você dá sequência de minutos quando você tem o jogador te dando todo o respaldo. Não que ele não esteja dando o respaldo. Mas eu, junto dele, tenho o Savarino que joga por ali, tenho o Savinho, tenho o Sasha, o Vargas. Então, são disputas que ocorrem. Eu tento ser o mais correto e coerente possível com tudo", explicou Cuca.

No domingo, em suas redes sociais, o jogador tratou de amenizar sua insatisfação. Para Hulk as suas palavras no sábado foram mal interpretadas. Um motivo a mais para o time vencer e apagar o mal estar. Resta saber quem começa jogando: Hulk ou Savarino.

No restante do time, não há previsão de mudanças. O volante Jair (coxa) e o atacante Diego Tardelli (coxa) seguem em fase final de recuperação. Já o goleiro Rafael sofreu uma luxação no ombro e está entregue ao departamento médico, assim como o lateral Talison (coxa esquerda) e o volante Neto (covid-19).

No América de Cali, o técnico Juan Cruz Real está pressionado e ameaçado. A imprensa local, aliás, acredita que, em caso de nova derrota, ele seja demitido. O América só conseguiu a oitava e última vaga para o mata-mata no Campeonato Colombiano. Em 2021, são sete vitórias, nove empates e cinco derrotas.

Em relação ao time, o atacante Adrián Ramos, o zagueiro Marlon Torres e o ponta Steven Lucumi sequer viajaram. Lesionados, ficaram na Colômbia.

Com um "frango" da goleira rival e um gol em cobrança de pênalti, logo após sofrer o empate, a Ferroviária derrotou o América de Cali, da Colômbia, por 2 a 1, neste domingo, no estádio José Almafitani, em Buenos Aires, na Argentina, e conquistou pela segunda vez em sua história o título da edição de 2020 da Copa Libertadores Feminina. O time de Araraquara (SP) venceu o Colo Colo, do Chile, na final de 2015 e perdeu a decisão para o Corinthians, em 2019.

Em sua quarta participação na competição, a equipe reformulada e comandada pela técnica Lindsay Camila sofreu na primeira fase. Após início ruim com goleada sofrida, se recuperou e conseguiu a suada classificação ao mata-mata pelo critério de gols feitos, após combinação de resultados. Nas quartas de final, superou o River Plate por 1 a 0 para, em seguida, eliminar o Universidad de Chile nos pênaltis.

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Vários são os destaques da Ferroviária na conquista do título. A primeira a brilhar é Lindsay Camila. Com apenas dois meses no cargo, ela fez história por ser a primeira vez, em 12 edições, que uma mulher comanda uma equipe campeã da Libertadores Feminina. Se destacaram também a goleira Luciana, que defendeu três cobranças na decisão por pênaltis na semifinal, e a zagueira-artilheira Ana Alice, autora de três gols.

Todos os gols da decisão foram marcados no primeiro tempo. Logo no início, a zagueira Sochor contou com falha da goleira Tapia para abrir o placar. O time colombiano empatou em cobrança de pênalti com Catalina Usme, que igualou Cristiane como maior artilheira da história da Libertadores Feminina, com 29 gols. Pouco depois, Aline Milene, também cobrando pênalti, sacramentou o título da Ferroviária.

"Um título que a gente esperava. Nós trabalhamos para chegar às finais e ganhar títulos. Felizmente estamos aqui hoje (domingo) e conseguimos terminar esse trabalho com a conquista do título para Araraquara. Nós sempre estávamos unidas, sempre com o mesmo propósito para chegar onde chegamos", disse a capitã Aline Milene.

TERCEIRO LUGAR - Como prêmio de consolação, o Corinthians ficou com o terceiro lugar da competição ao golear a Universidad de Chile por 4 a 0, neste domingo, na preliminar da decisão. Sem dificuldades, a equipe comandada pelo técnico Arthur Elias construiu o placar com gols de Adriana, Vic Albuquerque (duas vezes) e Juliete.

Dessa forma, o Corinthians encerra a Libertadores Feminina com 39 gols marcados e apenas um sofrido em seis partidas. Este foi na semifinal contra o América de Cali, nos últimos minutos, que levou a disputa da vaga na decisão para os pênaltis.

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