A sétima temporada do "The Voice Brasil", que estreou na última terça-feira (17), invadiu a programação da TV Globo com novidades. Além de ser exibido duas vezes na semana e com uma dinâmica de bloquear o jurado concorrente, o programa evidencia novamente os grandes talentos espalhados pelo Brasil inteiro.
A expressão 'Do Oiapoque ao Chuí' nunca se fez tão presente nessa edição. Para a pernambucana Ally Victory, ou apenas Ally, cantar sempre foi um sonho. Aos dois anos, durante sua festa de aniversário, ela mostrou que a veia artística pulsava de forma despretensiosa.
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"Eu já via muita vontade e determinação na forma dela agir. Eu sempre apoiei", revela Fátima Souza, mãe de Ally. No auge da adolescência, quando os sonhos afloram inesperadamente, a jovem convenceu Fátima a encarar os desafios como gente grande. Aos 15 anos, Ally foi selecionada para a primeira edição do "The Voice Kids".
Cantando "Stone Cold", de Demi Lovato, a garota fez com que a dupla Victor e Leo virasse a temida cadeira. A trajetória no programa foi curta. Ela participou da etapa na batalha musical, enfrentando mais duas candidatas, mas voltou para Pernambuco com o coração apertado ao ser eliminada.
O tempo passou. Quando completou 17 anos, a artista da família Souza percebeu que era chegada a hora de sentir mais uma vez o frio na barriga. Escolhida por Michel Teló para ser uma das apostas do reality show, Ally falou em entrevista ao LeiaJa.com sobre os sonhos, desafios e a torcida carinhosa de quem curte sua voz.
A decisão de se increver no The Voice Brasil foi logo após a sua participação do Kids ou você deixou amadurecer a ideia para enfrentar tudo novamente?
Quis deixar amadurecer e poder me preparar, tanto vocalmente quanto emocionalmente, e poder crescer como artista. Deixei a ideia em 'stand by' por quase dois anos.
Na primeira edição do The Voice Kids você interpretou uma canção da Demi Lovato. Por que você resolveu cantar "Dark Horse" da Katy Perry?
Eu sou uma grande admiradora da Katy Perry desde muito pequena. Uma das primeiras músicas que eu aprendi a cantar foi dela. No dia que decidi qual música iria cantar, eu estava jogando "Just Dance 2015" e me surgiu a ideia. Sempre gostei muito da canção.
Como está sendo auxiliar a faculdade com a carreira de cantora?
Por enquanto ainda 'tá' tranquilo. De fato bem legal. Meus professores e minha turma torcem muito por mim, e me encorajam, além de que achei na Odontologia um amor. Estudo bastante. Esse universo da faculdade é absurdo de bom - e cansativo.
Quais sãos as suas referências musicais?
Jessie J, Michel Teló, Gusttavo Lima, Marília Mendonça, Maiara e Maraisa, Naiara Azevedo, Ariana Grande, Demi Lovato, Beyoncé, Rihanna, One Direction, Becky G, Ivete Sangalo... E por aí vai.
Dos artistas brasileiros, que sempre arrastam multidões, com quem você queria dividir os vocais?
Anitta, Iza, Thiaguinho, AnaVitória, Wesley Safadão, MC Kevinho, Solange Almeida e Matheus & Kauan.
Qual a lição que você tira dessa oportunidade de mostrar pela segunda vez - nacionalmente - o teu talento?
Vejo isso como um recomeço, uma reconstrução de identidade, uma chance de me mostrar pelo que sou e amo fazer, com mais atitude, garra e maturidade. Espero que esse seja o empurrão que eu preciso para me realizar.