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Após a posse do marido Alessandro Teixeira, nesta segunda-feira, 15, como novo ministro do Turismo, a Miss Bumbum de Miami 2013, Milena Santos, postou em sua página pessoal do Facebook fotos provocantes marcando sua estreia como "primeira-dama" da pasta. Ela apagou a postagem após a repercussão.

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Alessandro Teixeira foi nomeado pela presidente Dilma Rousseff na semana passada, em substituição a Henrique Eduardo Alves, que deixou o cargo após o anúncio do rompimento do PMDB, com o governo. A assessoria do Ministério confirmou que as fotos foram feitas no gabinete de Teixeira.

"Compartilhando com meus amigos meu primeiro dia de Primeira Dama do Ministério do Turismo do Brasil. Te amo meu amor, juntos somos mais fortes! Não é a toa que ao lado de um grande Homem, existe sempre uma linda e poderosa mulher", afirmou Milena Santos, que concorreu por três vezes a vereadora pelo PSL, em Salvador. Ela avisou, porém, que não irá mais disputar eleições.

Alessandro Teixeira - que trabalhou com a presidente Dilma como coordenador do programa de governo da campanha de reeleição, em 2014 - ocupava, antes de assumir o Ministério do Turismo, a presidência da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Ele foi também secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Em nota, o ministro explicou que "sua mulher, a ex-vereadora de Salvador Milena Santos publicou fotos com seu marido sem imaginar que iria despertar o interesse da mídia". O ministro também "repudiou a exposição da intimidade do casal" e "lamentou" que tenham sido "resgatadas fotos antigas para denegrir a imagem dos dois".

Em sua página, Milena Santos critica as manifestações que estão sendo feitas no País contra a presidente Dilma. "Se o que querem é dizer não à corrupção, ela não será resolvida com a queda da presidenta e seu partido... Infelizmente corrupção existe dêsde (sic) que o Brasil é Brasil, Ou esquecemos que o futebol e o nosso carnaval são comandados por criminosos e golpistas??? Se fosse para acabar com a corrupção hoje, todos os partidos deveriam ser banidos e seus líderes também", prossegue ela.

"E emendou: "Deveríamos parar com a hipocrisia do quem não mama chora e refazer algumas leis, tais como: Ficha limpa , Foro privilegiado, Quebra de cigilo (sic) bancário para políticos... Desculpem os ignorantes, mais o que vejo claramente é um grupo que não está no poder querendo derrubar o outro que está! No final das contas , só existe um perdedor ....nós, que vamos pagar mais essa conta!!!"

A presidente Dilma Rousseff nomeou Alessandro Golombiewski Teixeira para o cargo de presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O mandato de Teixeira será de quatro anos, conforme decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU).

Teixeira foi o número dois do MDIC e tem a confiança da presidente Dilma - ele foi um dos coordenadores da campanha da petista. Inicialmente, Teixeira estava cotado para compor a diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) neste segundo mandato de Dilma.

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O coordenador-geral do programa de governo da presidente da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), afirmou neste sábado (20) que o governo federal sob o comando do PT - desde que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o cargo em 2003 - aprendeu "que campo brasileiro é produtivo e bem administrado". "O setor cresceu 40%, o que não ocorreu com qualquer outro", disse ele durante o 3º Fórum Nacional de Agronegócios do Lide, em Campinas (SP). Teixeira avaliou que o quadro de tensões sociais no campo foi revertido desde então.

"Vivíamos tensões sociais no campo muito forte com invasões, mortes e inquietação. Trouxemos a paz no campo e o governo aprendeu que campo tem espaço para grande, pequeno e médio", disse Teixeira. O coordenador-geral do programa de Dilma citou que o financiamento para o Plano Agrícola e Pecuário saiu de R$ 50 bilhões, em valores atualizados, para quase R$ 160 bilhões. "Recuperamos uma parte do setor de máquinas que estava quebrado. Só o BNDES tem garantido pelo menos R$ 10 bilhões para máquinas e equipamentos agrícolas", disse.

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Teixeira citou ainda a aprovação do Novo Código Florestal Brasileiro, durante o governo de Dilma, e afirmou que o projeto "independente das melhorias, tirou agricultores da ilegalidade". Para um possível segundo mandato de Dilma, Teixeira disse que o governo precisa ampliar seguro agrícola e investir pesadamente em armazenagem, além de resolver outros problemas como infraestrutura e a questão indígena. "É preciso, por fim, melhorar o registro de produtos, diminuir a burocracia, porque não pode demorar tantos anos", concluiu.

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