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Começou para valer nesta terça-feira a "era Hernán Crespo" no Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos. O treinador argentino assinou contrato e foi oficialmente apresentado pelo xeque Sultan bin Hamdan bin Zayed Al Nahyan. As primeiras palavras foi em unir a equipe como "uma família" na busca não apenas pelo título do campeonato local, mas também na Liga dos Campeões da Ásia.

O argentino, campeão paulista com o São Paulo há dois anos, estava no Al-Duhail, do Catar, e aceitou o convite para substituir Alfred Schreuder, que deixou o clube árabe em comum acordo com os dirigentes.

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"Gostaria de expressar meu orgulho por pertencer ao Al Ain e minha imensa e indescritível alegria por estar no berço do futebol nos Emirados Árabes Unidos", celebrou Crespo após receber as boas-vindas. "Prometo trabalhar com a equipe como uma família para alcançar o sucesso que o Al Zaeem (apelido do clube) tem como alvo. Quero trazer alegria aos torcedores do Al Ain."

Assume um clube com cinco vitórias e duas derrotas no UAE Pro League, o Campeonato dos Emirados Unidos, atrás de Al Wasl e Al-Ahli Shabab. Já na Liga do Campeões da Ásia o time é o melhor da chave, com 100% de aproveitamento e já garantido nas oitavas por antecipação.

A estreia de Crespo ocorre no dia 26 de novembro, em visita ao Al-Ahli Dubai, pelo torneio local. Na Liga, recebe no dia 28 o Pakhtakor, do Usbequistão, apenas para cumprir tabela, pois a classificação já foi garantida. Mas será o primeiro contato do treinador com o torcedor no estádio Hazza bin Zayed.

O Real Madrid adicionou mais um troféu à sua gloriosa história neste sábado, ao conquistar o Mundial de Clubes pela sétima vez. Sem maiores dificuldades, a equipe espanhola confirmou o favoritismo diante do anfitrião Al Ain e venceu por 4 a 1, em Abu Dabi, para se tornar o primeiro time a faturar o torneio em três edições consecutivas.

Diante de um adversário amplamente inferior, o Real não foi brilhante, mas só sofreu sustos nos primeiros minutos. A partir do momento em que abriu o placar, a equipe estabeleceu sua superioridade em campo e arrancou para a goleada, com direito a participação de Vinicius Junior no quarto gol, marcado contra por Nader.

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O título levantado pelo capitão Sergio Ramos, o primeiro de Santiago Solari como técnico, serviu para embalar o Real em uma temporada que começou oscilante e com a demissão de Julen Lopetegui. Maior vencedor da Liga dos Campeões, com 13 conquistas, o time espanhol é também o maior campeão do Mundial, adicionando este troféu aos conquistados em 1960, 1998, 2002, 2014, 2016 e 2017.

Para o Al Ain, ficou a sensação de dever cumprido após ser a grande surpresa do torneio. Afinal, os representantes dos Emirados Árabes Unidos, país-sede, deixaram para trás os campeões da Oceania (Team Wellington), da África (Espérance), além do vencedor da Libertadores, o River Plate, nas semifinais.

E empurrado pela sua torcida, o Al Ain até começou animado neste sábado, propondo o mesmo jogo ofensivo que exerceu nas primeiras partidas. Se quase levou o primeiro logo aos três minutos, em dividida de Lucas Vázquez que parou na trave, respondeu aos cinco, com Fayez, que chegou a driblar Courtois mas ficou sem ângulo.

Aos 12, o time da casa teve sua grande chance quando Marcelo errou, El Shahat driblou Sergio Ramos e Courtois, mas viu o mesmo Sergio Ramos se recuperar e salvar em cima da linha. Só que no lance seguinte, o Real abriu o placar. Benzema recebeu cruzamento na área, dominou de peito e ajeitou para Modric, que finalizou cruzado, sem chances para Khalid.

O gol mudou completamente a partida. O Al Ain pareceu se abater e aos poucos deixou o campo ofensivo. Diante de um adversário que já se mostrava resignado com o placar, o Real também diminuiu o ritmo, e a partida perdeu em emoção.

Lucas Vázquez teve bom momento, mas jogou rente à trave. Começou, então, o show de chances perdidas de Benzema. Aos 34, ele recebeu sozinho e isolou. No segundo tempo, o francês teve outras duas oportunidades dentro da área, com espaço, mas voltou a desperdiçar.

Bale também tentou bem ao seu estilo, ao fazer malabarismo em uma bicicleta no início do segundo tempo. Mas somente quando Llorente subiu ao ataque, o Real voltou a marcar. Aos 14 minutos, Kroos cobrou escanteio para a área, a defesa afastou e o volante emendou de primeira, de fora da área, para marcar um belo gol, o seu primeiro entre os profissionais do clube madrilenho.

O segundo gol acabou de vez com qualquer ímpeto do Real, que relaxou excessivamente e viu Caio quase diminuir em um lance esporádico. Courtois salvou. O lance acordou o time madrilenho, e bastou uma nova ida ao ataque para sair o terceiro gol. Aos 32 minutos, Sergio Ramos aproveitou escanteio pela direita e subiu sozinho para marcar.

Também pelo alto, saiu o gol de honra de Shiotani, aos 40, um prêmio à campanha do Al Ain no torneio. Mas Vinicius Junior deu origem ao quarto do Real. Marcelo lançou para o atacante, que invadiu a área pela esquerda e tocou na saída do goleiro. Nader tentou o corte, mas finalizou contra o próprio gol.

 

FICHA TÉCNICA:

REAL MADRID 4 X 1 AL AIN

REAL MADRID - Courtois; Carvajal, Sergio Ramos, Varane e Marcelo; Llorente (Casemiro), Toni Kroos (Ceballos) e Modric; Gareth Bale, Lucas Vázquez (Vinicius Junior) e Benzema. Técnico: Santiago Solari.

AL AIN - Khalid; Ahmad (Al Ahbabi), Ismail, Fayez e Shiotani; Yaslem, Doumbia e Mohamed Abdulrahman (Amer); Caio, El Shahat e Berg (Nader). Técnico: Zoran Mamic.

GOLS - Modric, aos 13 minutos do primeiro tempo. Llorente, aos 14, Sergio Ramos, aos 32, Shiotani, aos 40, e Nader (contra), aos 45 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Jair Marrufo (Fifa/Estados Unidos).

CARTÃO AMARELO - Sergio Ramos (Real Madrid).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Zayed Sports City Stadium, em Abu Dabi (Emirados Árabes Unidos).

O gigante Real Madrid entra em campo neste sábado (22) diante do surpreendente Al Ain em busca de seu sétimo título mundial. Em 116 anos de história, o time espanhol poucas vezes foi tão favorito em uma decisão quanto nesta que acontecerá em Abu Dabi, às 14h30 (de Brasília), nos Emirados Árabes Unidos, e é justamente isto que preocupa o técnico Santiago Solari.

Maior campeão mundial, com seis títulos, e maior vencedor da Liga dos Campeões da Europa, com 13 conquistas, o Real Madrid é um dos clubes mais poderosos do mundo. Neste sábado, vai encarar o pequeno Al Ain, de 50 anos de história, que tem apenas um título asiático, além de conquistas regionais.

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"Estamos bem, contentes e animados com o foco colocado na partida. Esta equipe tem experiência em finais, mas também tem o nervosismo e o frio na barriga por ser uma final. O título está em jogo e temos que colocar toda energia e concentração para ganhar, como sempre", declarou Santiago Solari, cobrando seriedade de seus jogadores na véspera da final.

O time madrilenho chegou ao Mundial sob dúvidas, diante da campanha oscilante no Campeonato Espanhol. Havia quem apontasse que o River Plate podia lhe fazer frente, mas a queda precoce dos argentinos ampliou o favoritismo do Real Madrid e poucos acreditam em uma nova surpresa do Al Ain. "Se o Real é um clube ganhador e favorito, é porque põe toda a energia nas finais. E temos que estar prontos amanhã (sábado) a nível mental, físico e tático", considerou Solari.

Mas, do outro lado, os jogadores do Al Ain mantêm um discurso otimista e descartam se dar por satisfeito com a surpreendente campanha até o momento. Representante do país sede, o time dos Emirados Árabes Unidos passou pelos campeões da Oceania (Team Wellington), África (Espérance) e América do Sul (River Plate) e agora quer fazer frente a um dos maiores clubes do mundo.

"O Real Madrid sempre mostrou do que é capaz nas finais. Quando jogam sério, mostram seu melhor diante de qualquer rival. Para vencê-los, vamos precisar de muita sorte e que nosso goleiro tenha uma grande atuação", considerou o treinador do Al Ain, o croata Zoran Mamic. "Para mim, são a melhor equipe do mundo, os grandes favoritos. Nós não podemos nos comparar com eles, mas queremos complicar muito a final".

Para surpreender o adversário, o Al Ain conta com o goleiro Khalid e o brasileiro Caio, destaques no triunfo nos pênaltis sobre o River Plate. Já o Real Madrid confia novamente no atacante galês Gareth Bale, que decidiu a semifinal contra o Kashima Antlers ao fazer os três gols da vitória por 3 a 1.

Após eliminar o River Plate e chegar à final do Mundial de Clubes da Fifa de forma surpreendente, o Al Ain quer mais. O time dos Emirados Árabes Unidos carrega o discurso de que não tem nada a perder e pode surpreender o Real Madrid na final da competição, marcada para este sábado, às 14h30 (de Brasília), em Abu Dabi.

"Os campeões de Al Ain têm o espírito de luta, desafio e determinação e não temos nada a perder", garantiu Matar Obaid Al Dhahiri, diretor de futebol do Al Ain. Para chegar à final inédita, o time árabe eliminou, além do River Plate, o Team Wellington, da Nova Zelândia, na primeira fase, e o Espérance, da Tunísia, nas quartas de final.

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Depois de uma partida desgastante contra o River Plate, que contou com prorrogação e pênaltis para definir o finalista na última terça-feira, a equipe segue os preparativos que antecedem a grande final. Segundo Dhahiri, o técnico croata Zoran Mamic decidiu dar um descanso aos jogadores nesta quinta para recuperar os atletas mais fadigados. O treino desta sexta será o último antes da partida decisiva.

Ahmed Barman é a única dúvida do Al Ain para enfrentar o Real Madrid. Com dores, o meia foi substituído no final do segundo tempo da partida contra o River Plate e realizou exames na última quarta-feira que detectaram uma fadiga muscular, o que o deixa com poucas chances de estar em campo.

Nove dias depois de viver uma das maiores glórias de sua história, o River Plate protagonizou um verdadeiro vexame nesta terça-feira. O campeão sul-americano não foi páreo para o Al Ain, que fez a festa da torcida da casa nos Emirados Árabes Unidos ao eliminar o rival e garantir vaga na decisão do Mundial de Clubes. Depois do empate por 2 a 2 no tempo normal e na prorrogação, os anfitriões levaram a melhor nos pênaltis, por 5 a 4.

O River pareceu ainda sentir os efeitos da comemoração da histórica vitória na decisão da Libertadores sobre o Boca Juniors, no último dia 9, em Madri, e teve apenas lampejos de bom futebol em campo. Não fosse Borré, autor de dois gols, a queda poderia ter vindo ainda antes. Mas nos pênaltis, Enzo Pérez parou nas mãos de Khalid e se transformou no vilão argentino.

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Com isso, o River se torna apenas o primeiro argentino a ir ao Mundial e cair nas semifinais. Trata-se, também, do quarto sul-americano a protagonizar este vexame, repetindo o que fizeram os brasileiros Internacional, contra o Mazembe em 2010, e Atlético-MG, diante do Raja Casablanca em 2013, além do colombiano Atlético Nacional, contra o Kashima Antlers em 2016.

Melhor para o Al Ain, primeiro representante dos Emirados Árabes a ir à decisão do torneio. Agora, a grande zebra do Mundial espera para conhecer seu adversário, que sairá do duelo entre o poderoso Real Madrid e o Kashima Antlers nesta quarta-feira, em Abu Dabi.

Quem esperava um River soberano viu o Al Ain exibir o mesmo ímpeto ofensivo das duas primeiras partidas. E enquanto os argentinos ainda se ambientavam, o time da casa disparou para o ataque e abriu o placar logo aos dois minutos. Após escanteio da direita, Pinola desviou contra o próprio gol e a bola passou sob Armani. A arbitragem, porém, anotou gol para Berg, que disputou com o zagueiro argentino.

Mas assim como repetiu o comportamento ofensivo, o Al Ain também demonstrou a mesma fragilidade defensiva das primeiras fases. E com a mesma facilidade que abriu o placar, permitiu a reação do River, que ameaçou pela primeira vez em chute de longe de Pity Martínez, aos oito.

Dois minutos mais tarde, saiu o empate. Pratto recebeu na área, bateu firme e parou em bela defesa de Khalid. No rebote, Palacios dividiu com o goleiro, Pratto tentou e Borré desviou para a rede. Embalado, Borré também foi o responsável pela virada aos 15, quando recebeu de Martínez e finalizou cruzado.

A expectativa era de que a virada tranquilizasse o River, mas o que se viu foi um relaxamento excessivo que impulsionou o Al Ain novamente ao ataque. Aos 25, Armani evitou o gol de El Shahat, e a arbitragem ignorou o toque de mão de Palacios no lance, mesmo após alerta do árbitro de vídeo. Nos acréscimos, o mesmo El Shahat marcou, mas, desta vez, Gianluca Rocchi ouviu o VAR e anulou o lance, alegando impedimento.

O apito ao fim do primeiro tempo foi um alívio para o River, mas apenas momentâneo. O segundo tempo trouxe um Al Ain esperançoso, que tomou o campo de ataque e empatou logo aos cinco minutos. O brasileiro Caio recebeu pela esquerda de Shiotani, cortou Maidana e encheu o pé para vencer Armani e marcar um belo gol.

Coube ao River, então, apostar novamente em Borré. Aos 13, o colombiano apareceu duas vezes, mas parou em grandes defesas de Khalid. Quando Casco invadiu a área pela esquerda e caiu, após contato com Ahmad, o time teve a melhor oportunidade de recuperar a liderança. Mas Martínez cobrou o pênalti no travessão e ampliou a angústia argentina.

O lance abalou o River, o ritmo do jogo diminuiu e veio a prorrogação. Gallardo lançou a campo Scocco, de volta após lesão, e ele foi o primeiro a levar perigo. Na etapa final, Pinola tentou de cabeça. Mas os argentinos pareciam exaustos e assistiram ao Al Ain ter a melhor chance, com Ahmad, aos 12 do segundo tempo. Armani salvou e garantiu a disputa de pênaltis.

As duas equipes foram perfeitas em suas primeiras cobranças. Armani chegou a tocar na bola em dois chutes do Al Ain, mas Caio, Shiotani, Al Ahbabi, Amer Abdulrahman e Yaslem converteram para o time da casa, enquanto Scocco, Quintero, Pratto e Borré marcaram para os argentinos. Na décima tentativa, porém, Pérez foi parado por Khalid, para delírio da torcida local.

 

FICHA TÉCNICA:

RIVER PLATE 2 (4) X (5) 2 AL AIN

RIVER PLATE - Armani; Montiel, Maidana, Pinola e Casco; Ponzio (De La Cruz), Palacios (Enzo Pérez), Nacho Fernández (Quintero) e Pity Martínez (Scocco); Borré e Lucas Pratto. Técnico: Marcelo Gallardo.

AL AIN - Khalid; Ahmad, Ismail, Fayez e Shiotani; Barman (Amer Abdulrahman), Doumbia (Nader) e Mohamed Abdulrahman (Yaslem); Caio, El Shahat e Berg (Al Ahbabi). Técnico: Zoran Mamic.

GOLS - Berg, aos três, e Borré, aos 10 e aos 15 minutos do primeiro tempo. Caio, aos cinco minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Gianluca Rocchi (Fifa/Itália).

CARTÕES AMARELOS - Pinola, Borré, Casco, De La Cruz (River Plate); El Shahat, Caio, Ahmed (Al Ain).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Hazza Bin Zayed Stadium, em Al Ain (Emirados Árabes Unidos).

Empolgado pela vitória na final da Copa Libertadores contra o Boca Juniors, o River Plate vai iniciar a sua trajetória no Mundial de Clubes da Fifa a partir das 14h30 (de Brasília) desta terça-feira. O adversário será o atual campeão dos Emirados Árabes Unidos, o Al Ain, que aproveitou o fator casa para avançar duas fases no torneio e chegar às semifinais.

Apesar de ser visitante no duelo, o River Plate ainda conta com a motivação por ter superado o maior rival na grande decisão Copa Libertadores, no último dia 9. O time treinado pelo técnico Marcelo Gallardo ignorou a perda do mando de campo, em razão de pedras atiradas por torcedores ao ônibus do Boca Juniors, e ganhou o duelo disputado em Madri, no estádio Santiago Bernabéu, por 3 a 1 após a prorrogação.

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Amplo favorito para o confronto, Gallardo fez questão de frear esta empolgação. "É preciso colocar as coisas no lugar e esta equipe sabe fazê-lo. Este grupo entende que além de obter uma conquista importante, é preciso fazer com que isso jogue positivamente. Temos que focar. Os primeiros dias foram de alegria, euforia, festas, mas quando chegamos aqui, começamos a focar no que vem com boas sensações. Se nos deixarmos levar pela euforia, podemos nos dar mal", declarou.

Ausente na decisão continental, Ignacio Scocco está recuperado de lesão na panturrilha e poderá voltar a jogar depois de um mês e meio inativo. Além do atacante, que deverá começar a partida no banco de reservas, Rafael Borré voltará a ficar disponível após cumprir suspensão contra o Boca Juniors, mas disputa posição com Ignacio Fernández e Juan Quintero.

Os três jogadores oferecem possibilidades diferentes a Gallardo. Se escolhido, Borré faria dupla de ataque com Lucas Pratto, enquanto que Fernández deixaria o meio de campo mais equilibrado. Herói do título contra o Boca Juniors, Quintero pode fazer o papel de armador e tem o chute de fora de área como carro-chefe.

Se o River Plate está embalado, o Al Ain pode dizer o mesmo, já que conta com o apoio da torcida e passou por dois confrontos eliminatórios no Mundial. O time da casa sofreu na fase preliminar contra o Team Wellington, da Nova Zelândia, mas conseguiu empatar a partida depois de sofrer três gols e conquistou a vaga nos pênaltis. Nas quartas de final, triunfo sem dificuldade sobre o Espérance, da Tunísia, por 3 a 0.

O time que vai jogar a semifinal deve ser o mesmo que vem de vitória nas quartas de final. O destaque do time é meia-atacante Caio, ex-atleta das categorias de base do São Paulo, mas que começou carreira profissional no Kashima Antlers, do Japão.

"River é um time de elite com grande potencial, por isso devemos nos preocupar com eles. Devemos fazer um grande esforço se quisermos conseguir o resultado positivo. Se pudermos dar o nosso melhor, tenho certeza de que será uma grande partida", disse Caio. "Minha vontade é dar tudo que eu puder pelo time, seja com gols ou assistências. Neste momento, só penso em ajudar minha equipe a conseguir grandes resultados, é esse meu objetivo", completou.

No estádio Tahnoun Bin Mohammed, neste domingo, nos Emirados Árabes, o River Plate fez mistério e realizou treino fechado em sua preparação para o jogo contra o anfitrião Al Ain, na terça-feira, às 14h30 (de Brasília), na casa do rival, pelas semifinais do Mundial de Clubes da Fifa.

No sábado, o técnico Marcelo Gallardo também realizou treino fechado, mas autorizou os jornalistas a acompanharem a segunda metade da atividade, com a condição de não registrarem nenhuma imagem, mesmo com celulares.

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Também no sábado, o River Plate pôde conhecer de perto o seu adversário nas semifinais. O time treinou pela manhã (no horário local) e depois foi ao estádio local acompanhar a vitória do anfitrião Al Ain sobre o Espérance, da Tunísia, por 3 a 0, pelas quartas de final do Mundial. Essa será a segunda participação do River no Mundial de Clubes da Fifa, após a edição de 2015, quando chegou à final e foi derrotado pelo Barcelona.

Nesta segunda-feira, véspera da partida, o River fará o reconhecimento do Hazza Bin Zayed Stadium, palco do duelo de terça, quando espera se classificar para uma provável decisão contra o Real Madrid. O time espanhol também estreará na competição nas semifinais, contra o Kashima Antlers, do Japão, na quarta-feira, quando defenderá o seu favoritismo diante do atual campeão asiático.

Com o apoio da torcida, O Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, venceu o Espérance, da Tunísia e atual campeão africano, por 3 a 0, em casa, neste sábado (15), em partida válida pelas quartas de final do Mundial de Clubes da Fifa, no estádio Hazza Bin Zayed, em Al Ain, nos Emirados Árabes.

Com a vitória, o Al Ain garantiu classificação para enfrentar o River Plate, na terça-feira (18), às 14h30 (de Brasília). Já o Espérance, eliminado, vai decidir o quinto lugar do Mundial contra o Chivas Guadalajara, do México, na terça-feira, às 11h30. Horas mais cedo, no mesmo estádio, o time mexicano foi derrotado por 3 a 2 pelo japonês Kashima Antlers em outro duelo das quartas de final.

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Estreante na competição, o Al Ain dominou o primeiro tempo e começou o jogo com muita intensidade. Logo no aos 2 minutos de partida, após cobrança de escanteio, Ahmed subiu na área e, de cabeça, abriu o placar para os anfitriões.

E já aos 15 minutos, o Al Ain ampliou. Em rápido contra-ataque que começou da defesa do time árabe, a equipe conseguiu uma bela troca de passes que terminou com as bolas nos pés de El Shahat, que deu dois dribles dentro da grande área e bateu colocado, com categoria, no ângulo esquerdo do goleiro Moez Ben Cherifia para fazer 2 a 0.

Já no segundo tempo, a equipe da casa continuou dominando a partida e Bandar Al Ahbabi marcou o terceiro gol, que teve participação do meia brasileiro Caio Lucas. Ele fez uma boa jogada pela esquerda e cruzou para o meio da área, onde Al Ahbabi recebeu com liberade e finalizou para garantir o 3 a 0.

Apesar de conseguir maior posse de bola no segundo tempo, a equipe da Tunísia bem que tentou armar uma reação, porém não conseguiu criar boas chances de gol.

O Al Ain está no torneio como representante do país-sede, pois foi campeão nacional. O jogo de abertura do Mundial de Clubes de 2018 entre Al Ain, dos Emirados Árabes, e Team Wellington, da Nova Zelândia, foi decidido nos pênaltis. Na última quarta-feira, os times empataram por 3 a 3 em duelo movimentado Abu Dabi. Nos pênaltis, o time local venceu por 4 a 3.

Um dos destaques do Al Ain é o atacante sueco Marcus Berg, ex-Hamburgo e Panathinaikos, que foi o artilheiro dos Emirados Árabes na última temporada, com 25 gols. Já o brasileiro Caio Lucas atuou nas divisões de base do América de Araçatuba e do São Paulo e estreou profissionalmente pelo Kashima Antlers, em 2014.

FICHA TÉCNICA

ESPÉRANCE 0 X 3 AL AIN

ESPÉRANCE - Moez Ben Cherifia; Sameh Derbali, Chamseddine Dhaouadi, Ali Machani (Khelil Chemmam) e Ayman Ben Mohamed; Fousseny Coulibaly, Franck Kom (Adem Rjaeibi), Ghilane Chaalali (Mohamed Meskini), Anice Badri e Mohamed Youcef Belaili; Taha Yassine Khenissi. Técnico: Mouin El Shaabanitomó.

AL AIN - Khalid Eisa; Mohammed Fayez, Ismail Ahmed, Mohamed Ahmad e Tsukasa Shiotani; Tongo Doumbia (Yahia Nader), Aboudan Al Jaberi (Amer Abdulrahman), Ahmed Barman e Hussein El Shahat; Caio Lucas e Bandar Mohammed (Marcus Berg). Técnico: Zoran Mamic.

GOLS - Ahmed, a 1, e El Shahat, aos 15 minutos do primeiro tempo; Al Ahbabi, aos 13 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Mohamed Youcef Belaili (Esperance).

ÁRBITRO - Jair Marrufo (EUA).

PÚBLICO E RENDA - Não disponíveis.

LOCAL - Hazza Bin Zayed Stadium, em Al Ain, nos Emirados Árabes Unidos.

O Al Ain enfrentou bem mais dificuldades do que se previa contra um rival modesto, mas está classificado para a próxima fase do Mundial de Clubes, nos Emirados Árabes Unidos. Representante do país-sede do torneio, a equipe chegou a estar perdendo por 3 a 0 para o Team Wellington, mas conseguiu arrancar o empate por 3 a 3 e obteve a classificação na disputa de pênaltis, em que triunfou por 4 a 3, em Al Ain.

O goleiro Khalid Eisa foi o herói da classificação do Al Ain ao defender duas cobranças, de Kilkolly e Gulley. Assim, eliminou o campeão da Oceania, que fazia sua estreia em Mundiais e não conseguiu sustentar a larga vantagem, apesar da grande atuação do seu goleiro, Basalaj, nos 120 minutos do confronto.

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Agora, então, o time da casa, que foi ao intervalo da partida perdendo por 3 a 0, voltará a jogar no sábado, novamente em Al Ain, em duelo com o Espérance, da Tunísia e atual campeão africano, que vai valer uma vaga nas semifinais do Mundial. E quem passar será o adversário do River Plate na busca por uma vaga na decisão.

O JOGO - O modesto Team Wellington foi praticamente perfeito no primeiro tempo, tanto que, apesar de dominado pelo Al Ain, marcou três gols nas quatro finalizações que deu. E o primeiro deles foi um golaço, aos 11 minutos, quando Barcia chutou forte de longe e a bola entrou no ângulo direito da meta defendida por Khalid Eisa.

Naquele momento, o Al Ain já dominava a partida, mas desperdiçava chances, sendo que o brasileiro Caio participava da criação de várias delas. Enquanto isso, o Team Wellington aproveitava as suas e fez o segundo gol aos 15. A equipe neozelandesa trocou passes pelo meio e Clapham surgiu cara a cara com o goleiro adversário, tocando para as redes.

O Al Ain chegou a marcar aos 28 minutos, com Caio, mas até nisso o Team Wellington teve sorte, pois o lance foi anulado após consulta ao VAR, por falta em Clapham na origem da jogada. E o dia encantado da equipe se ampliou aos 44 minutos, com o seu terceiro gol, dessa vez após cobrança de escanteio, com Cameron desviando na primeira trave para Ilich, sozinho, empurrar para as redes.

Parecia tudo perfeito para o Team Wellington, mas aí a equipe - e, especialmente, Cameron - cometeu erro grosseiro na defesa. O japonês Shiotani, então, aproveitou e chutou cruzado, aos 45, marcando para o Al Ain e diminuindo a desvantagem da equipe. E o time renasceu de vez na partida aos quatro da etapa final ao marcar o seu segundo gol, dessa vez com Doumbia, que completou para as redes um cruzamento de Caio.

A expectativa de sufoco e virada do Al Ain a partir daí, porém, não se confirmou. Embora presente no campo de ataque, o time tinha dificuldades de criar chances claras de gol. As oportunidades, então, só apareceram no fim do segundo, quando os jogadores do Team Wellington pareciam cansados.

Caio quase marcou aos 31 minutos, após tabelar com Diaky, mas seu chute cruzado parou na trave. Berg, quase na sequencia, perdeu oportunidade em cabeceio. Mas não desperdiçou a chance seguinte. Aos 40, Shiotani cruzou, a defesa fez o corte provisório, mas Diaky ajeitou de cabeça para o sueco, que girou e bateu de voleio. A bola desviou antes de entrar na meta da equipe da Nova Zelândia.

A definição da partida, assim, seguiu para a prorrogação. E o cenário de superioridade do Al Ain se repetiu, a ponto de o time ter quase marcado no minuto inicial, novamente com Berg, após tabela com Caio, mas com a finalização do sueco sendo parada pelo goleiro Basalaj, um dos destaques do jogo.

Mas o Team Wellington foi resistindo e, ainda que levando sustos e tendo Mohamed Abdulrahman expulso nos instantes finais, conseguiu levar o confronto para os pênaltis, depois de 120 minutos com 42 finalizações, sendo 28 do Al Ain. Na última delas, Basalaj voltou a aparecer bem, evitando o gol de Diaky.

Na disputa de pênaltis, Diaky, Husssein Elshahat, Shiotani e Caio converteram para o Al Ain, enquanto Berg chutou para fora. No Team Wellington, Allen, Ilich e Watson tiveram êxito em seus chutes, mas Kilkolly e Gulley pararam em Khalid Eisa, que, assim, garantiu a passagem do time da casa para a próxima fase do Mundial.

FICHA TÉCNICA:

AL AIN 3 x 3 TEAM WELLINGTON (4 x 3 nos pênaltis)

AL AIN - Khalid Eisa; Mohamed Ahmad, Ismail Ahmed, Mohanad Salem (Al Ahbabi) e Shiotani; Mohamed Abdulrahman, Ahmed Barman (Rayan), Doumbia (Diaky), Caio e Husssein Elshahat; Jamal Maroof (Berg). Técnico: Zoran Mamic.

TEAM WELLINGTON - Basalaj; Gulley, Hilliar e Schrijvers; Ilich, Cameron (Molloy, depois Allen), Barcia e Sinclair (Kilkolly); Clapham (Hailemariam), Bevin e Watson. Técnico: Jose Figueira.

GOLS - Barcia, aos 11, Clapham, aos 15, Ilich, aos 44, e Shiotani, aos 45 minutos do primeiro tempo. Doumbia, aos quatro, e Berg, aos 40 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Ryuji Sato (Japão).

CARTÕES AMARELOS - Mohanad Salem, Doumbia e Barcia.

CARTÃO VERMELHO - Mohamed Abdulrahman.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Hazza bin Zayed, em Al Ain (Emirados Árabes Unidos).

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