Começou nesta terça-feira (18), a 2ª edição da Agreste Tex (Feira de Máquinas, Serviços e Tecnologia para a Indústria Têxtil), no Polo Comercial, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O evento acontece até o dia 21 de março e é voltado para confeccionistas do setor têxtil e traz inovações em máquinas, produtos e acessórios.
De acordo com o coordenador do evento, Elvio Pompeu, da FCEM (Feiras, Congressos e Empreendimentos), esta edição reuniu 250 expositores e deverá ter cerca de 10 mil visitantes, com expectativa de aumento de 15% no faturamento.
##RECOMENDA##“A Agreste Tex conta com 250 marcas expondo na feira, de todo o mundo, é o que há de mais moderno e tecnológico para o setor. As marcas vêm para fortalecer a região e trazer mais competitividade para uma das regiões que mais produz. Ano passado cerca de R$ 200 milhões, a expectativa é aumentar em 15% no montante de negócios”, informou Pompeu.
Estão no evento, empresas de etiquetas, embalagens, tintas, acessórios, elásticos, fios e máquinas, desde as básicas até as que recortam à laser, produzem o efeito “destroied” com eficiência e agilidade e gravam em metais. O segmento de produção têxtil, no Agreste, de acordo com levantamento feito pelo evento, possui atualmente cerca de 18 mil empresas, gera 150 mil empregos, com uma produção de aproximadamente um bilhão de peças e fatura em torno R$ 3,2 bilhões por ano.
De acordo com Paulo José, da ALW American Laser, a expectativa é que o faturamento aumente em mais de 50%, quando comparada a edição anterior. “A previsão é que seja uma feira melhor que a edição anterior. As vendas devem aumentar em torno de 55% só estes dias”, explica o expositor, ressaltando que vende principalmente para o Nordeste e que, na região Agreste de Pernambuco, os produtores buscam “equipamentos para jeans, como as novidades em máquinas à laser e gravação de metais”, informou mostrando o funcionamento de cada equipamento.
Representando o segmento de embalagens, o empresário Victor Higgino, da Qualigraf, informou que além do faturamento imediato, nos dois meses seguintes à Agreste Tex, o evento proporciona faturamento o ano todo, com a volta dos clientes. “Esperamos faturar entre R$ 400 mil a R$ 500 mil no período pós-feira, porque não trabalhamos com produtos prontos, trabalhamos com ideias. Para todo o na não temos como calcular porque esse cliente de hoje volta durante o ano pedindo alguma novidade que viu aqui”, explicou.
No setor de embalagens e gráficos, a novidade está na impressão direta em materiais sólidos, como cerâmica e madeiras, sem adição de produtos químicos, o que dá durabilidade ao produto. São estes referenciais que atraem visitantes de todo o país, como o goiano Paulo Miranda Sales, que visita o evento pelo segundo, mas que não ficou satisfeito com a quantidade de divulgação e ofertas. “Pela importância da região nordeste na produção de roupas a feira tem que melhorar muito. O pessoal tem que participar, tem que ter investimento em publicidade. A gente vem para ver o que está acontecendo no resto do Brasil, aqui o mercado é enorme e tem um potencial muito grande. Temos que acompanhar o que está acontecendo aqui”, finalizou.
