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Um agente de trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) foi detido na noite desta segunda-feira, 22, após bater o carro em um ônibus em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Ele estava embriagado e, segundo a Polícia Civil, admitiu ter bebido cerveja e conhaque.

"Trata-se de um funcionário público que, em tese, deveria servir de exemplo, ainda mais em um momento em que se fala muito dos riscos de dirigir alcoolizado. Ele fugiu do padrão", disse o delegado titular o 1.º Distrito Policial da cidade, Gilson Leite Campinas. O acidente foi por volta das 23 horas na Avenida Embaixador Assis Chateaubriand, no bairro Jardim Ouro Preto. O carro do agente R.L., de 42 anos, sofreu vários danos, mas o homem não se feriu com gravidade.

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De acordo com Leite Campinas, o funcionário da CET permanecia detido na tarde desta terça-feira, 23. A polícia havia fixado o valor de sua fiança em R$ 5 mil, mas o caso deve ser resolvido pela Justiça, que pode decretar a soltura do agente, que não tem antecedentes criminais.

A pena para quem é condenado por dirigir sob o efeito do álcool varia de seis meses a três anos de prisão. Em nota, a CET informou que não cabe a ela adotar "nenhum procedimento, visto que o caso não tem relação com os aspectos funcional e profissional" do agente detido.

A Justiça decretou a prisão preventiva do agente da Polícia Federal Marcus Vinícius Gonçalves Alves, sob suspeita de tentar vazar a Operação Porto Seguro - investigação sobre tráfico de influência e corrupção envolvendo Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo.

Alvo de outra operação da PF, a Durkheim - investigação contra 33 doleiros e arapongas que espionavam políticos e empresários -, Vinícius caiu no grampo um dia antes do estouro da Porto Seguro, dia 23 de novembro, uma sexta-feira.

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Segundo a PF, o agente insiste em marcar encontro com seu interlocutor, identificado como doleiro que teria contato com algum alvo da Porto Seguro. "Eu preciso falar com você porque amanhã vai acontecer uma coisa", disse Vinícius, na ligação do dia 22, quinta-feira. "Mas hoje eu não posso, tenho compromisso, um churrasco no clube", respondeu o doleiro.

A PF afirma que não antecipou a Porto Seguro por causa da arapongagem em seus próprios domínios. Mas usou a interceptação que flagrou Vinícius como argumento para requerer judicialmente o decreto de sua prisão preventiva no âmbito da Durkheim - deflagrada três dias depois da missão que desmantelou o esquema de malfeitos no escritório da Presidência.

O agente, um veterano na carreira, fora preso em caráter temporário por cinco dias pela Durkheim. Relatório de inteligência da PF atribui a Vinícius papel central no núcleo financeiro da organização que bisbilhotou e quebrou o sigilo do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) e do ex-ministro Carlos Gabas (Previdência Social). A PF liga Vinícius a Itamar Damião, apontado como grampeiro maior da Durkheim.

O advogado Maurício Hortêncio, que defende Vinícius, não se manifestou. "Não posso me pronunciar em razão do sigilo determinado no inquérito." O advogado Ladisael Bernardo, que defende Itamar, disse que seu cliente "é primário, não representa nenhum perigo à sociedade". "A Porto Seguro não tem nada a ver com essa (Durkheim), não tem conexão. Pegaram pesado com o Itamar enquanto a principal personagem da Porto Seguro não foi sequer presa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Um policial militar foi assaltado, na manhã desta segunda-feira (27), no bairro do Recife, área central da cidade. O agente da PM, que estava fardado quando foi abordado, teve a arma – uma pistola calibre 40 – levada pelo assaltante.

Segundo informações, o suspeito está sendo procurado nas proximidades do local onde ocorreu o assalto. As imagens das câmeras instaladas pela área poderão ser solicitadas para ajudar nas buscas. Até agora, não há detidos. 

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A Polícia Federal fechou o cerco sobre dois suspeitos do assassinato do agente Wilton Tapajós Macedo, executado com dois tiros na cabeça, à queima roupa, quando visitava o túmulo dos pais, terça-feira, no cemitério de Brasília. A justiça já expediu os mandados de prisão, mas as identidades não foram divulgadas para não alertar os alvos. Fontes policiais informaram que a captura dos criminosos está muito próxima. As causas do assassinato ainda não estão claras.

A principal linha de investigação aponta para execução por motivo de vingança ou queima de arquivo. Os autores demonstraram frieza e profissionalismo e sabiam da rotina da vítima. Policial de ponta, Tapajós participou ativamente da Operação Monte Carlo, que desmantelou a organização criminosa comandada pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, mas também integrou ações de alto risco no combate a quadrilhas de narcotraficantes e pedófilos, por exemplo. Também não estão descartadas motivações pessoais ou acerto de contas.

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Em clima de indignação, o corpo do agente foi sepultado nesta quinta no mesmo local onde tombou, junto ao túmulo dos pais. Mais de 500 pessoas acompanharam o cortejo, entre as quais centenas de policiais trajando uniforme, seguidos por viaturas com sirenes ligadas. O agente sentia-se ameaçado e recentemente registrou queixa na Corregedoria da PF, segundo informou a superintendente regional do órgão, delegada Silvana Borges.

O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, que também é delegado federal, confirmou que a polícia já está na pista de dois suspeitos do homicídio. Ele disse que equipes especiais das Polícias Federal e Civil formaram uma força tarefa, com a participação de peritos, para esclarecer as circunstâncias do crime e prender os assassinos. As equipes vasculharam fazendas e endereços no entorno do DF e demarcaram os locais mais prováveis onde eles podem estar escondidos.

O presidente do Sindicato dos Policiais Federais do DF, Jones Borges Leal, denunciou que os policiais federais estão submetidos hoje a total falta de segurança no trabalho. Ele teme que outros agentes sofram atentados no exercício da profissão. Mas disse não ter elementos que confirmem se o assassinato de Tapajós está ou não vinculado à Operação Monte Carlo. "Quando um policial sofre ameaça, ele é apenas transferido, como se isso resolvesse a questão da insegurança", afirmou.

Mais um policial morto

Em um período de 48 horas mais um policial federal foi encontrado morto em Brasília. O escrivão da Polícia Federal Fernando Lima, de 34 anos, foi encontrado morto com um tiro na cabeça no início da noite desta quinta em sua residência, no bairro Jardim Botânico, bairro próximo ao Lago Sul. A Polícia Civil trabalha inicialmente com a hipótese de suicídio, segundo informou o delgado Érito Pereira, da 30ª DP, que abriu inquérito para apurar todas as circunstâncias da morte.

Lima, segundo os primeiros depoimentos de familiares, sofria de depressão aguda e teve seu estado agravado após o assassinato do agente Wilton Tapajós Macedo, de quem era amigo. Ele deu plantão normal nesta quinta e no início da noite foi encontrado morto dentro de casa. A polícia foi acionada por vizinhos que ouviram o estampido. É a segunda morte de policiais federais em Brasília nos últimos dois dias, em circunstâncias misteriosas.

Em clima de indignação, foi sepultado nesta quinta-feira (19), em Brasília, o corpo do agente da Polícia Federal Wilton Tapajós Macedo, assassinado a tiros na última terça-feira (17). Ele foi sepultado no mesmo local onde foi executado, junto ao túmulo dos pais. Mais de 500 pessoas acompanharam o cortejo. Entre elas muitos policiais trajando uniforme, seguidos por viaturas com sirenes ligadas. Wilton Macedo atuou na Operação Monte Carlo que prendeu o empresário de jogos de azar, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, informou que já está na pista de dois suspeitos do crime. "Não adianta se esconderem. As polícias Civil e Militar estão mobilizadas, no esforço conjunto para esclarecer esse crime brutal e prender os assassinos", afirmou.

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O delegado Matheus Mella, encarregado da operação Monte Carlo, apresentou solidariedade à família e afirmou que não vai medir esforços para localizar os assassinos. "A PF perde um grande servidor, mas não se intimida com esse tipo de violência nem arrefecerá a luta contra o crime", afirmou o delegado.

A Polícia tem certeza de que Tapajós foi executado, mas não tem ainda os motivos: se por causa de sua participação na Operação Monte Carlo ou em outras investigações de risco das quais ele participou, como por exemplo no combate à pedofilia e ao narcotráfico. Também não estão descartadas motivações pessoais, vingança ou queima de arquivo.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta quarta-feira que ainda é muito cedo para fazer qualquer afirmação em relação às causas e autoria do assassinato do agente da Polícia Federal Wilton Tapajós Macedo. Ontem à tarde, o "agente Tapajós", que trabalhou nas investigações da operação Monte Carlo, levou dois tiros na cabeça e morreu dentro do cemitério Campo da Esperança, em Brasília. Os assassinos fugiram no carro de Tapajós, um Volkswagen Gol. Um coveiro presenciou o crime e avisou a polícia.

Cardozo afirmou considerar prematuro relacionar o crime com a atuação do agente na operação Monte Carlo. "Neste momento é precipitado tirar qualquer conclusão sobre as causas e a autoria desse crime brutal. Mas a PF está se empenhando e seguramente nós vamos encontrar os responsáveis por esse ato perverso que vitimou um dos nossos agentes", declarou. A operação Monte Carlo revelou as atividades do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

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O ministro disse ter determinado à PF rigor nas investigações e informou que uma equipe de peritos está atuando com prioridade no caso. "Seria leviano fazer qualquer apreciação ou ilação neste momento. Vamos aprofundar a investigação e, a partir do que for apurado, tomar as medidas devidas", afirmou. Uma das linhas de investigação considera que Tapajós teria marcado um encontro com um informante dentro do cemitério.

O ministro da Justiça concedeu entrevista após a solenidade na qual deu posse aos novos titulares da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Juliana Pereira; e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinícius Marques de Carvalho. A Senacon foi criada em maio de 2012 e coordena o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC). Já o Cade, autarquia ligada ao Ministério da Justiça, começou a funcionar com novas competências em 29 de maio, em virtude a nova lei que reformulou o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC).

Brasília - Um agente da Polícia Federal que trabalhou nas investigações da operação Monte Carlo foi assassinado na tarde desta terça-feira (17) no cemitério Campo de Esperança. Wilton Tapajós Macedo, o "agente Tapajós" levou dois tiros na cabeça e morreu na hora. A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal investigam o assassinato. A operação Monte Carlo revelou as atividades do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Uma das linhas de investigação considera que Tapajós tenha marcado um encontro com um informante dentro do cemitério. Os assassinos fugiram no carro de Wilton, um Volkswagen Gol. Um coveiro presenciou o crime e avisou a polícia. Até o início da noite, peritos da PF estavam no local.

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Wilton foi encontrado próximo ao túmulo de seus pais. Os policiais que investigam o caso não sabem ainda se ele estava visitando o túmulo ou se foi morto em uma emboscada, ao ter marcado o encontro nesse local. A diretoria geral da PF ainda não se posicionou sobre o caso e não informou se há alguma ligação com as atividades da operação Monte Carlo.

Wilton tinha 54 anos, 24 anos na Polícia Federal, onde trabalhava no núcleo de inteligência. Atuou na CPI da pedofilia e também em investigações sobre tráfico de drogas. Deixa três filhos e esposa.

Pessoas ligadas à Monte Carlo já foram alvo de ameaças. O juiz Paulo Augusto Moreira Lima, que comandava o inquérito da operação na 11ª Vara de Justiça Federal de Goiás, deixou o comando do inquérito em junho, depois de comunicar ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que sua família estava correndo risco e sofrendo ameaças veladas. A procuradora da República Léa Batista de Souza, que também atuou na Monte Carlo, igualmente recebeu ameaças.

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