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A Agência Nacional de Mineração (ANM) divulgou um concurso público com 40 vagas para Especialista em Mineração de nível superior. Segundo o edital do certame, a remuneração para os aprovados é no valor de R$ 9.909,30. As inscrições podem ser feitas entre 17 de dezembro e 10 de janeiro de 2022, por meio da internet. O valor da taxa de participação é de R$ 132.

O concurso é dividido em três etapas, são elas: provas objetivas com previsão de serem aplicadas em 10 de abril de 2022, de caráter eliminatório e classificatório, prova discursiva, de caráter eliminatório e classificatório, e avaliação de títulos, de caráter classificatório.

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As vagas são distribuídas entre Belo Horizonte/MG (13), Belém/PA (4), Brasília/DF (7), Cuiabá/MT (02), Salvador/BA (2) e São Paulo/SP (2). Para mais informações, acesse o edital de abertura do certame.

Por Samuel D'Paulla

A Vale poderá voltar a operar a mina de Alegria, no Complexo de Mariana, em Minas Gerais, que foi interditada em março de 2019. A companhia informou nesta sexta-feira (1º) que recebeu o Termo de Desinterdição das operações da mina pela Agência Nacional de Mineração (ANM), suspendendo os efeitos de interrupção na operação feita naquela época.

De acordo com a empresa, com a autorização fica liberada a capacidade de cerca 8 de toneladas de ferro por ano (Mtpa) das aproximadamente 50 milhões (Mtpa) que estavam paralisadas, como foi apresentado no Relatório de Desempenho da Vale do 3T19 e possibilitará o retorno parcial das operações a seco na mina de Alegria. “Com a desinterdição, restam paralisadas, aproximadamente, 42 Mtpa de capacidade de produção de minério de ferro”, informou a Vale por meio de nota.

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Para garantir um retorno seguro da operação, a Vale estimou em 1 Mt o incremento do volume de produção em 2019, sem impacto no total esperado de vendas deste ano. O aumento na produção ocorrerá nos próximos anos. “Para os anos seguintes a produção retornará gradualmente observando-se adicionalmente a estratégia de margem sobre volume”, afirmou.

A Vale confirmou, no entanto, seu guidance [o conjunto de estimativas divulgadas pela própria empresa para os resultados futuros] “de vendas de minério de ferro e pelotas de 307-332 milhões de toneladas para 2019, esperando que estas se situem entre o limite inferior e o centro da faixa”.

 

O presidente Michel Temer sancionou nesta quarta-feira, 27, com vetos, a lei que cria a Agência Nacional de Mineração (ANM). A lei 13.527 extingue, ao mesmo tempo, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), criando a nova autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia para regular o setor.

Temer barrou a criação de 130 cargos comissionados para a agência e também a redistribuição e mudanças em cargos, remunerações e gratificações. "Os dispositivos implicariam em aumento de despesa, para exercícios futuros, não previsto no projeto original. Além disso, vão de encontro ao esforço de não elevação de despesas face ao atual cenário de restrição fiscal", justifica a razão dos vetos.

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Outro ponto vetado foi o que previa que a ANM disporá sobre procedimentos a serem adotados para a solução de conflitos e que poderia alterar ou revogar títulos minerários. Nas razões do veto, o governo justificou que não há previsão legal para permitir à Agência a alteração ou revogação de títulos minerários, o que causaria insegurança jurídica.

Foi barrado ainda dispositivo que revogava o custeio das vistorias pelos interessados. Também foi vetado artigo que previa que a ANM teria uma unidade administrativa em cada unidade da federação. De acordo com as razões do veto, é da competência do presidente da República dispor sobre a organização da administração federal. "Além disso, não se configura adequado o comando do dispositivo sem avaliação técnico-operacional acerca das necessidades de presença regional e das estruturas administrativas da Agência Nacional de Mineração", afirma o texto

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