Tópicos | Adupe

[@#galeria#@]

Servidores estaduais de diversas categorias, entre elas Educação, Agricultura e Saúde, reuniram-se em frente ao Palácio do Governo de Pernambuco, no bairro de Santo Antônio, no Recife, para reivindicar do governo estadual respostas definitivas sobre itens como o reajuste salarial durante uma próxima negociação que deve acontecer na segunda-feira (20). O protesto aconteceu nesta terça (14) e contou com a presença da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Seção Sindical dos Docentes da Universidade de Pernambuco (Adupe) e do Sindicato dos Servidores Públicos de Pernambuco (Sindsep), que representa também mais de 20 categorias.

##RECOMENDA##

Na reunião da semana que vem serão discutidas propostas de reajuste salarial das categorias indicadas, além da criação de mesas setoriais específicas e outras melhorias nas condições de trabalho.

"A atividade de hoje é uma atividade do Fórum de Servidores, coordenada pela CUT Pernambuco, que tem como finalidade exigir do governo um posicionamento para o dia 20, quando teremos uma negociação com o Governo do Estado. Neste dia, esperamos que o governo anuncie as propostas que têm, concretamente, e que possa estabelecer as mesas setoriais, para que cada categoria possa resolver problemas específicos. São dois momentos hoje que viemos reivindicar do governo. Temos categorias que estão há sete anos sem reajuste salarial", disse Paulo Ubiratan, secretário de comunicação da CUT Pernambuco, ao LeiaJá.

Uma das categorias atingidas pela política do “reajuste zero” do governo é a da educação. Em junho deste ano, os docentes da Universidade de Pernambuco (UPE) completaram sete anos sem reajuste salarial, de acordo com a Adupe. O primeiro de junho, de acordo com o Artigo 13 da Lei Estadual nº 12.635/2004, é definido como data-base para a revisão geral dos vencimentos das diversas categorias que integram o serviço público estadual.

No caso dos professores da UPE, o último reajuste salarial da categoria ocorreu em junho de 2014, como parte do acordo firmado em 2011 entre a Adupe e o governo do Estado e concretizado através da Lei Complementar 195/2011, que estabeleceu reajuste de 5% em 2011 e reajustes pré-fixados de 6% nos anos de 2012, 2013 e 2014. Assim como o salário-base, os valores da Gratificação de Dedicação Exclusiva continuam os mesmos de 2014.

Ainda de acordo com a representação, sem a recomposição dos índices inflacionários, os vencimentos dos professores valem hoje pouco mais da metade do que valiam em junho de 2014.

Perguntado sobre uma possível paralisação geral, o secretário da CUT respondeu que há possibilidade, mas ainda não foi feita uma articulação geral considerando as vontades e realidades de todas as categorias contempladas pela ausência de reajustes.

“[Greve] é um debate que ainda vamos fazer; mas há uma insatisfação latente e há uma possibilidade real, mas não podemos falar por todas as categorias. É preciso uma reunião mais ampla para analisar a situação geral. Apostamos até o último momento. O governo não tem dado sinais de que quer avançar, se quisesse, não tinha deixado as categorias há sete anos sem reajuste. Enquanto tiver esperança e movimentação... Apostamos nisso, pois é o nosso papel”, concluiu Ubiratan.

Depois de uma assembleia realizada nesta sexta-feira (28), no Recife, os professores da Universidade de Pernambuco (UPE) resolveram entrar em greve. De acordo com a Seção Sindical dos Docentes da instituição de ensino (Adupe), as principais pautas de reivindicação da categoria são pedido reajuste salarial, combate à PEC 55 - chamada antes de 241 -, além de repúdio à reforma do ensino médio.

O grupo promete participar, no dia 11 de novembro, do “Dia Nacional de Greve e Paralisação”, convocado pelas centrais sindicais. Na mesma data, a Adupe vislumbra realizar uma nova assembleia para avaliar a paralisação dos professores. 

##RECOMENDA##

Os professores pedem reajuste salarial de 24,38% e afirmam que a PEC 55, que estabelece um teto de gastos públicos, pode comprometer as atividades acadêmicas da Universidade. Além dos docentes, os estudantes da UPE também anunciaram, nesta semana, que estão em greve por tempo indeterminado.    

Os professores que compõem o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Seção Sindical dos Docentes da Universidade de Pernambuco (Adupe) e Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), paralisam suas atividades nesta terça-feira (10). As interrupções fazem parte do Dia Nacional de Luta em Defesa da Democracia e Contra o Golpe, em apoio a presidente Dilma Rousseff.

Serão realizados atos, na tarde desta terça, na Praça do Derby, Centro do Recife, para marcar o dia de paralisações. Tanto os docentes quanto outros segmentos sociais irão participar de uma grande ação de encerramento, às 16h, na Praça.

##RECOMENDA##

De acordo com o presidente da Adupe, Sérgio Galdino, o movimento é em defesa de todos os avanços sociais conquistados durante o governo do PT. “O governo fez pela universidade em 12 anos o que o Brasil não conseguiu em 500. Se a gente tivesse consciência da dimensão disso, todo mundo iria às ruas”, afirmou.

Campanha salarial

Os docentes do Sintepe também irão realizar uma reunião, na manhã desta terça, junto às secretarias de Administração e Educação de Pernambuco, para a negociação da Campanha Salarial Educacional 2016. Segundo o presidente do sindicato, Fernando Melo, o objetivo é pressionar o governo para o cumprimento da Lei do Piso.

““Em 2015 e 2016, não houve o cumprimento dessa lei por parte do governo. Para o ano passado, estava previsto um reajuste de 13,01%, mas a gestão estadual, após estabelecimento de diálogos, ofereceu 7,01%. Para este ano, não houve nenhuma negociação, nenhum diálogo”, disse.

LeiaJá também

--> PE: BRs interditadas em protesto contra impeachment

--> Metrô para nesta terça-feira (10)

--> Sintepe realiza atos nesta sexta-feira (6) no Recife

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando