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MACEIÓ (AL) - No quarto dia de julgamento do caso PC Farias, Adelino Costa é o primeiro réu a prestar depoimento na tarde desta quinta-feira (9). O policial militar fazia a segurança de Paulo César no dia do crime. “Eu não sou responsável pelo ocorrido. Por tudo o que nos foi mostrado até agora, eu acredito que tenha sido Dra. Suzana quem matou o Dr. Paulo”, afirma o réu durante seu depoimento.

Aparentando nervosismo e afirmando não manter muito contato com os outros réus após o crime, Adeildo Costa conta que estava presente na casa da praia de PC no momento em que ocorreu o assassinado. Além disso, o policial afirmou que mantinha uma bom relacionamento com o casal e falou que fez a segurança da casa do sábado para o domingo junto com José Geraldo da Silva.

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Ainda de acordo com Adelino, PC Farias havia saído da mansão para a casa de praia, localizada em Guaxuma, com os filhos por volta do 12h, enquanto Suzana chegava de São Paulo. "Na praia vi que o casal foi caminhar na praia com os filhos e depois de conduziram até a piscina e em seguida foram almoçar.", relatou.

Durante o depoimento, o réu contou que os filhos do casal foram embora e PC e Suzana receberam a visita de Augusto Farias, Cláudio Farias e uma outra mulher, que ele não soube identificar, por volta das 20h30. Após o jantar, que terminou de 1h do outro dia, Paulo César e a namorada se dirigiram ao quarto para dormir, mas antes disso, pediu ao Geraldo da Silva que o acordasse às 11h da manhã.

O juiz do caso, Marcelo Brêda, questionou sobre uma suposta briga ou discussão dentro da residência. “Não presenciei, nem escutei nenhuma discussão naquele dia, nem das visitas e nem do Dr. Paulo e Dra. Suzana”, afirmou Adeildo Costa. O réu, ao ser questionado pelo juiz acerca do assassinato, respondeu que houve rumores de que Suzana Marcolino havia matado Paulo César. “De maneira alguma alguém me pediu para matar um deles. Eu escutei falar que a Dra. Suzana tinha matado o Dr. Paulo, mas eu não sei”, assegurou o depoente.

No dia seguinte, após retornar para casa depois do homicídio, Adelino alegou que não sabia do crime e revelou que foir chamado, em sua residência, para comparecem com urgência na casa de praia. “Quando eu cheguei lá, já haviam várias pessoas como o deputado Augusto Farias, Marcos Maia (assessor de Augusto Farias), Márcio Lessa (amigo de Paulo Cesar), além de alguns funcionários, seguranças e familiares. Eu entrei na casa e fui até o quarto e vi os corpos lá, depois disso o deputado Augusto me perguntou o que havia acontecido, mas eu disse que não sabia. Jamais eu iria imaginar que aconteceria uma coisa dessas ali dentro”, falou o réu.

Sobre o desaparecimento do celular de Suzana da cena do crime, o depoente respondeu não saber da existência dessa aparelho. “Depois da perícia ter estado no local, eu e Geraldo entramos pela janela a mandado do Reinaldo Correia, e pegamos uns documentos como identidade e CPF da Dra. Suzana que estavam rasgados no banheiro da suíte em uma bolsa para ser entregue ao padastro de Suzana. Os corpos também foram retirados do local pela janela”, disse o policial encerrando seu depoimento.

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