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Após lutarem por uma década na Justiça, os professores do município do Paulista comemoram vitória contra a prefeitura, após veredito favorável na última segunda-feira (21). Até 2016 os educadores da rede de ensino municipal não recebiam o piso salarial, previsto por lei. Por isso, em abril de 2013 o Sindicato dos Professores de Paulista (SINPROP), entrou com uma ação coletiva buscando o direito dos discentes.  

A prefeitura acumulou uma série de derrotas judiciais, como na 2ª Instância do Tribunal de Justiça de Pernambuco, restando recorrer ao Supremo Tribunal Federal, onde também foi reconhecido o direito dos professores receberem a remuneração conforme o piso salarial do magistério. 

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De acordo com o SINPROP, o processo está em trânsito para voltar para a primeira instância e começar a fase execução, onde os professores vão saber quanto vão receber individualmente o valor retroativo. Já a Prefeitura do Paulista, deve ter que pagar mais de R$ 100 milhões em retroativos.

Prefeitura diz que não foi notificada

O LeiaJá procurou a Prefeitura do Paulista, que respondeu por nota. Confira:

"Em atenção ao pedido de resposta, a Procuradoria Geral do Município do Paulista esclarece que ainda não foi notificada por nenhuma ação nesse sentido. Somente após isso é que o órgão irá se pronunciar sobre esse assunto". 

O Facebook enfrenta, nesta sexta-feira (14), uma ação coletiva multimilionária preparada por uma especialista britânica em direito concorrencial, segundo a qual a rede social americana abusou de sua posição dominante com cláusulas "abusivas".

Essa especialista, Liza Lovdahl Gormsen, anunciou que entraria com uma ação contra a Meta, o grupo proprietário do Facebook, no tribunal de concorrência britânico, pedindo um mínimo de 2,3 bilhões de libras (3,2 bilhões de dólares) em danos e prejuízos aos usuários britânicos da rede.

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"Mais de 44 milhões de britânicos podem ser compensados", segundo o comunicado divulgado hoje.

Uma porta-voz de Lovdahl Gormsen, contactada pela AFP, não soube dizer exatamente quando o processo será aberto, limitando-se apenas a afirmar que é "iminente".

Este caso "demonstra pela primeira vez que a gigante da tecnologia abusou de sua posição dominante no mercado, impondo condições injustas aos usuários do Reino Unido para explorar seus dados pessoais", explica o comunicado.

Os advogados de Lovdahl Gormsen, do escritório Quinn Emanuel Urquhart & Sullivan, já notificaram a Meta sobre o processo.

"As pessoas acessam nosso serviço de graça", reagiu à AFP um porta-voz da gigante de tecnologia. "Nos escolhem porque fornecemos um serviço valioso e porque têm controle significativo sobre as informações que compartilham nas plataformas da Meta e com quem", acrescentou.

Mas, de acordo com o processo, é "abusivo" que usuários britânicos sejam forçados a abrir mão de seus dados pessoais para acessar a rede.

Os usuários não recebem "nenhuma recompensa monetária enquanto o Facebook gera bilhões em receita com seus dados", argumenta.

"Esta transação injusta é possível graças à posição dominante do Facebook", salienta.

A Meta já enfrenta processos antitruste da autoridade de concorrência dos Estados Unidos que podem forçá-la a vender suas filiais Instagram e WhatsApp, lembra o comunicado.

O grupo também é objeto de uma ação coletiva de consumidores nos Estados Unidos e de reguladores em todo o mundo.

O regulador britânico de proteção de dados (ICO) anunciou em julho sua intenção de impor uma multa de 500.000 libras (685.000 milhões de dólares) ao Facebook na sequência do caso Cambridge Analytica, e o uso dos dados de milhões de usuários sem seu conhecimento.

A gigante da mídia social também teve negado em maio, pelos tribunais irlandeses, seu pedido para bloquear uma investigação do regulador irlandês, o que poderia levar à interrupção das transferências de dados da União Europeia para os Estados Unidos.

Uma associação francesa de consumidores anunciou nesta quarta-feira (26) que iniciou uma ação coletiva contra o Google em Paris por violar o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGD), que regulamenta o uso de informações pessoais e privadas.

O objetivo da associação UFC-Que Choisir é "pôr fim à exploração insidiosa dos dados pessoais de seus usuários, especialmente aqueles que possuem aparelhos Android com conta Google, e compensá-los com até 1.000 euros", diz um comunicado.

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"Este pedido de indenização é o primeiro na França e na Europa", disse Alain Bazot, presidente do UFC-Que Choisir, à AFP.

"Se o juiz decidir a nosso favor, há potencialmente 28 milhões de usuários de dispositivos Android na França que poderiam ter direito a indenização", acrescentou.

Não é a primeira vez que a gigante americana é sancionada na França pelo uso de dados pessoais.

Em janeiro, a Comissão Nacional de Tecnologia da Informação e Liberdades (CNIL) impôs uma multa recorde de 50 milhões de euros ao grupo por não informar os usuários sobre o uso de seus dados.

Além disso, um tribunal de Paris condenou o Google em fevereiro por cláusulas injustas e ilegítimas relacionadas a dados pessoais.

A associação de consumidores estima que o gigante tecnológico americano "afoga os consumidores sob regras infinitas de confidencialidade". Também critica o aplicativo de geolocalização.

"É uma verdadeira invasão de privacidade", diz Alain Bazot, "mesmo quando você não usa os serviços do Google, seu telefone o 'geolocaliza' 340 vezes por dia".

A associação diz que tentou, sem sucesso, chegar a um acordo amigável. E que, portanto, empreendeu essa ação coletiva.

"É uma questão muito importante, eu não acho que haverá um resultado rápido", admite Bazot, que acredita que os procedimentos podem levar "entre 7 e 8 anos, talvez um pouco mais".

Após uma audiência de três horas na tarde desta sexta-feira, o juiz da Corte de Nova York, Jed Rakoff, adiou a escolha do investidor líder da ação coletiva contra a Petrobras para o dia 4 de março. O objetivo é obter até lá mais informações das partes, que deverão entregar até o próximo dia 25 um memorando com argumentos adicionais.

A Corte de Nova York teve um auditório lotado, com representantes de vários escritórios e dos investidores que entraram em uma das cinco ações coletivas abertas na Corte para investigar as denúncias de corrupção na Petrobras. As ações foram integradas em um único processo. Depois da entrega dos memorandos, no dia 4 de março, Rakoff anunciará seu escolhido e fará uma teleconferência com as partes.

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Na audiência, Rakoff foi bastante incisivo com os investidores e advogados, insistindo a todo momento para saber da existência de acordo monetário entre as partes, as taxas que os escritórios queriam cobrar dos clientes e até se as firmas de advocacia fizeram doações para a campanha dos procuradores-gerais de Estados dos EUA que entraram na ação, os fundos de pensão de Ohio, Havaí e Idaho.

Um dos investidores interessados em ser o líder é a gestora de recursos Skagen, da Noruega, e o Danske Bank, da Dinamarca, que juntos têm perdas que podem chegar a US$ 267 milhões, por conta de aplicações em bônus externos da Petrobras entre 2010 e 2014. Foi o maior prejuízo que apareceu nas petições entregues na Corte.

Na audiência, Rakoff questionou, por exemplo, se o Danske e o Skagen já foram líderes em ações coletivas antes. Um representante do Skagen afirmou que sim. Outra dúvida do juiz foi no caso de um eventual acordo da Corte com a Petrobras para o pagamento de uma indenização, o que ocorreria se o valor agradasse a um investidor, mas não ao outro. "Nosso objetivo é maximizar a recuperação dos prejuízos", disse o advogado.

Ao todo, foram nove pedidos de investidores interessados em liderar a ação coletiva, com prejuízos somados de US$ 530 milhões. Destes, quatro desistiram nos últimos dias de serem líderes. Os aplicadores alegam que tiveram prejuízos porque a Petrobras não divulgou adequadamente o esquema de corrupção na empresa, que quando se tornou público fez as ações e bônus despencarem.

O Universities Superannuation Scheme (USS), maior fundo de pensão de professores e pesquisadores do meio acadêmico do Reino Unido, com sede em Liverpool e 300 mil membros, que argumenta prejuízos de US$ 84 milhões aplicando em bônus e ações da Petrobras, também participou da audiência. Um representante do USS, Jeremy Hill, disse que a instituição foi procurada em janeiro pelo escritório norte-americano Pomerantz para participação na ação coletiva.

Além do USS, um grupo de fundos de pensão de funcionários públicos norte-americanos dos Estados de Ohio, Idaho e do Havaí estava presente na audiência. Eles reclamam prejuízos de até US$ 127 milhões. Um advogado dos fundos afirmou que, ao contrário de outros investidores presentes, as fundações tiveram prejuízos com aplicações em vários tipos de papéis da Petrobras, não apenas um ou outro ativo.

Durante esta quarta-feira (27), as polícias civis de todos os 27 estados do país participam da Operação PC27, ações com enfoque nas investigações e, principalmente, em prisões nas diversas áreas criminais. Em Pernambuco, dados parciais da intervenção conjunta, iniciada à meia noite desta quarta, foram divulgados na sede da PC.

Na Região Metropolitana do Recife (RMR), o balanço do momento registra 23 prisões, sendo oito mandados de prisão e 17 flagrantes por tráfico de drogas e porte ilegal de armas. No Zona da Mata e no Agreste, o número é bem mais amplo, com um total de 124 prisões. Até a divulgação, feita durante a tarde, o número completo de prisões realizadas em Pernambuco era de 206, além de 93 mandados de prisão cumpridos e 113 flagrantes (incluindo 63 TCO – Termos Circunstanciados de Ocorrência). 

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De acordo com o subchefe da Polícia Civil em Pernambuco, Romano Costa, cerca de uma tonelada de maconha, 122 kg de cocaína e 53 kg de crack foram apreendidos nas operações por todo o país. Na RMR, ações aconteceram em bairros como Piedade, Ibura, Jardim São Paulo, Varadouro e no município de São Lourenço da Mata. “Acima dos processos de investigação, hoje foi um dia de realizar prisões. A operação PC27, que será fechada na noite desta quarta, tem como objetivo integrar as polícias civis e mostrar a importância da policia judiciária no cenário do sistema criminal”, avaliou Costa.

Segundo a PC, os dados gerais da operação nacional serão divulgados na manhã desta quinta-feira (28), através da chefia de polícia do Rio de Janeiro. Assim como os números de todo o Brasil, o levantamento total de apreensões e prisões em Pernambuco será passado pela PC estadual também no turno matinal. 

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