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O período de 24 a 30 de setembro corresponde à Semana de Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos em Pernambuco. A data foi incluída no Calendário Oficial do Estado com o propósito de conscientizar a população a respeito do assunto, estimulando, entre outras medidas, a realização de palestras e debates sobre o tema nas escolas públicas e privadas. Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), cerca de 33 mil pessoas aguardam algum tipo de transplante no País.

De cada oito potenciais doadores de órgãos no Brasil, apenas um é notificado. Ainda assim, somos o segundo País do mundo em número de transplantes realizados por ano, ficando atrás apenas da Espanha. O Brasil também possui o maior sistema público de transplantes do planeta, no qual mais de 90% dos procedimentos são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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Coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), Noemy Gomes destaca que o Estado atingiu o recorde de doações em 2017, com a média de 20 doadores por milhão de habitantes. Entre janeiro e julho de 2018, foram realizados 952 transplantes no Estado. “Até cinco pessoas podem ser beneficiadas com órgãos de um único doador, em caso de morte encefálica”, explica.

De acordo com o último balanço da CT-PE, 1.065 pacientes aguardam por um órgão ou tecido em Pernambuco. A maior fila é a de rim (774), seguida de fígado (123), córnea (123), medula óssea (29), coração (12) e rim/pâncreas (2). Mesmo ratificando a importância de campanhas, por trazerem o assunto à tona, Noemy chama atenção para a necessidade de conscientização mais contínua: “É preciso investir no preparo dos profissionais para lidar com o processo. Hoje, infelizmente, a doação de órgãos não é um assunto tratado na formação médica”.

É possível obter mais informações sobre a doação de órgãos e tecidos no site da Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote), organização sem fins lucrativos e não governamental que busca conscientizar e informar a população sobre o tema: www.adote.org.br. Além disso, a Central de Transplantes de Pernambuco disponibiliza o seguinte telefone para contato: (81) 3412-0232.

 

Com informações da Alepe

Em 2017, Pernambuco já realizou 40 procedimentos de transplantes de coração. O número já ultrapassa todo o ano de 2016, quando 38 procedimentos foram feitos. 

No momento, apenas dois pacientes estão na fila de espera. No estado, tal transplante é realizado no Hospital Português e no Imip, este último considerado o maior centro transplantador de coração do Norte-Nordeste.

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"Conseguir superar o número de procedimentos de 2016 em menos de oito meses mostra que a população tem entendido a importância desse ato e, com isso, tem autorizado a doação do órgão do ente querido", afirmou a coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), Noemy Gomes.

A coordenadora destaca que no caso de transplante de rim, ainda há a hemodiálise para garantir mais tempo até o procedimento. "No caso do coração, não há nada que substitua o órgão, sendo realmente uma luta contra o tempo para conseguir um doador", complementa. Após a retirada do coração do doador, existe um prazo de até quatro horas para que ele seja transplantado. Neste ano, quatro pacientes faleceram em lista de espera antes de conseguir um doador.

Ranking - Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), Pernambuco está em segundo lugar no Brasil no número de transplantes de coração, atrás apenas de São Paulo. Os dados são relativos ao primeiro semestre de 2017.

Com informações da assessoria

Pernambuco é o segundo colocado no número de transplantes de coração e medula óssea do Brasil no primeiro semestre deste ano, de acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). O Estado também ficou na primeira posição do Norte e Nordeste nos procedimentos de rim e pâncreas.

No período de janeiro a junho, foram realizados 108 transplantes de medula óssea em Pernambuco, ficando atrás apenas de São Paulo, com 537 procedimentos. Já no caso dos transplantes de coração, Pernambuco contabilizou 19 registros, ficando empatado com Brasília e novamente atrás de São Paulo. Apesar do bom posicionamento nos transplantes de coração, o Estado sofreu uma queda nas doações do órgão em relação ao mesmo período do ano passado.

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Nos transplantes de rim e pâncreas, Pernambuco também se destacou, com 134 e 5 procedimentos, respectivamente. Os números deram aos pernambucanos o primeiro lugar entre os Estados do Norte e Nordeste. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a maior fila de espera é por rim. 

Apesar dos resultados positivos do levantamento da ABTO, a Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE) alerta que houve uma queda de 17,51% no número de transplantes de órgãos sólidos em relação ao mesmo período em 2015. De acordo com a central, a queda foi motivada pela diminuição nos transplantes de coração, fígado e rim. Quando somados todos os tipos de transplantes há um crescimento de 12%.

Segundo a coordenadora da CT-PE, Noemy Gomes, mitos impossibilitam a doação de muitos órgãos. “Mais da metade das famílias entrevistadas negam a doação, alegando, por exemplo, medo que o corpo fique mutilado para as celebrações fúnebres, o que não é verdade”, explica. 

Dados – De janeiro a junho de 2016, Pernambuco realizou 710 transplantes de órgãos e tecidos. O quantitativo significa um aumento de 12,7% em relação a 2015, que contabilizou 630 transplantes. Já com relação apenas aos órgãos sólidos, foram 212 transplantes em 2016 contra 257 em 2015, uma redução de 17,51%.

Fila de espera – Atualmente, mais de 1,2 mil pacientes aguardam em fila de espera por um órgão. A maior demanda é a de rim, com mais de 800 pessoas.

Doadores – A Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos registra a recuperação na taxa de doadores efetivos, que passou de 13,1 pmp (doadores por milhão de população) para 14 pmp. O número ainda é distante do previsto para este ano, de 16 pmp. 

Com informações da assessoria

O Palácio do Campo das Princesas ganhou iluminação especial em sua fachada em apoio à campanha “Brasil Verde”, que visa incentivar a doação de órgãos e tecidos como símbolo de vida nova para muitos cidadãos. 

No estado, na lista de espera por transplantes existem 1.305 pacientes, sendo, por exemplo, 900 aguardando um rim. Além disso, este ano, de janeiro a agosto, houve apenas 868 transplantes, equivalente a uma queda de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

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A Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) promove uma semana de campanha que vai da próxima segunda-feira (21) e segue até a sexta-feira (27). Enquanto isso, a Sede do Executivo já se encontra iluminada e permanecerá assim até o dia 30.

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