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Abraham Weintraub, ministro da Educação, deu uma declaração polêmica na manhã desta quinta-feira (5), pela rede social Twitter. Ao anunciar material desenvolvido pelo secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim, Weintraub aproveitou a oportunidade para ofender o educador e filósofo brasileiro Paulo Freire. 

O ministro da Educação compartilhou no Twitter um vídeo explicativo que orienta os pais a escolherem livros ideais para os filhos de zero a três anos de idade. Na situação, Weintraub ainda atacou Paulo Freire e citou também o inexistente “kit gay”. “Paulo Freire e kit gay não têm vez no MEC do presidente Jair Bolsonaro. Vejam uma amostra do formato/conteúdo do material que o professor Carlos Nadalim preparou para as crianças. Querem saber mais? Sigam o prof. Carlos Nadalim, o novo rosto (e o primeiro sorriso) do ensino no Brasil”, tuitou o ministro. 

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Paulo Freire nasceu em Recife, foi educador e filósofo e é o patrono da educação brasileira. O pernambucano tem, ao menos, 35 títulos doutor honoris causa em diversas universidades do mundo. 

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Um dos postos-chave do governo, a secretaria executiva da Casa Civil, número dois na hierarquia da pasta, deve ser ocupada pelo economista Abraham Weintraub, segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. No arranjo que está sendo desenhado pela equipe de transição, a ideia é que uma das prioridades do cargo seja a condução das discussões para apresentar ao Congresso Nacional uma nova proposta de reforma da Previdência.

Esse trabalho já vem sendo desempenhado por Abraham e seu irmão, Arthur Weintraub, responsáveis na transição pelo tema da Previdência. Na equipe do futuro governo de Jair Bolsonaro, a avaliação é de que o início do governo será o "timing" certo para apresentar e articular a aprovação da reforma nas regras de aposentadoria e pensão no País.

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A Casa Civil, que será ocupada pelo atual ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, é o órgão de assessoramento direto do presidente da República. Seu titular é considerado um dos ministros mais importantes na Esplanada dos Ministérios.

Na secretaria executiva, Abraham será não só o substituto imediato de Onyx, mas também será responsável por endereçar questões relevantes para o governo, sejam de cunho econômico ou de outras áreas. Durante a campanha e a transição, o economista também participa das discussões sobre a autonomia do Banco Central.

O futuro ministro da Casa Civil foi justamente quem fez a ponte entre os irmãos Weintraub e Bolsonaro. Onyx conheceu a dupla em um seminário internacional sobre Previdência realizado no Congresso Nacional em março de 2017, quando os parlamentares debatiam a proposta enviada pelo atual presidente Michel Temer. O hoje ministro da transição gostou das ideias apresentadas pelos irmãos e os apresentou a Bolsonaro, selando a participação de ambos no grupo que deu suporte à campanha do presidente eleito.

Previdência

A equipe de transição está analisando diferentes propostas para a reforma da Previdência para apresentar um novo texto no início do próximo governo. Uma das que estão em avaliação é a proposta coordenada pelo ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga e pelo economista Paulo Tafner, um dos maiores especialistas em Previdência no País.

Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, Tafner esteve com a equipe de transição para apresentar os detalhes da reforma projetada por seu grupo e entregar os textos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e dos projetos de lei complementar que precisariam ser encaminhados ao Congresso, caso a proposta seja levada adiante. O conteúdo ainda está sendo analisado pelo grupo que assessora o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.

Um integrante da transição informou que muita coisa que está sendo apresentada ao grupo poderá ser incorporada na nova proposta em elaboração. Em paralelo, a equipe já traça uma estratégia para garantir a aprovação da medida no Congresso. A reforma da Previdência tem sido colocada como ponto central para garantir a sustentabilidade das contas públicas no País, mas o tema enfrenta fortes resistências de parlamentares e de diferentes categorias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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