Com o objetivo de estabelecer uma gestão participativa entre o Governo do Estado e a sociedade civil, a Secretária de Justiça e Direitos Humanos, Lucinha Mota, recebeu nesta quinta-feira (11), representantes dos movimentos LGBTQIAP+.
No encontro foram tratados, dentre outros temas pertinentes, acerca das políticas públicas em execução e a serem implementadas, traçando objetivos e estratégias em conjunto com os beneficiários do serviço público.
##RECOMENDA##“Unindo as forças do Estado, da sociedade civil e dos movimentos sociais poderemos avançar muito na promoção e proteção da população LGBTQIAP+, em Pernambuco. A nova gestão redesenhará, em participação com os diversos grupos de pessoas, as políticas públicas, tornando-as mais efetivas. É preciso, também, que elas cheguem a todas as pessoas do nosso Estado.”, explica a Secretária Lucinha Mota.
Participaram da reunião os representantes da ONG Leão do Norte, Marconi Costa (ABGLT Nordeste) e Gilvan Rufino; a presidenta da ONG Cores, Alzyr Brasileiro, presidenta da ONG Cores e representante da Rede LGBT do Interior de PE; e a representante da Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco (Amotrans-PE) e RENFA, Maria Daniela.
Alzyr informou que o Estado registra uma subnotificação das violências direcionadas ao público LGBTQIAP+ e sugeriu que a secretária seja também uma porta-voz do público junto às demais estruturas do Governo, atuando em mudanças de grandes desafios, como a tipificação da LBTQIAP+.
O gestor dos programas de proteção e promoção dos direitos humanos da SEDH, Lucas Barros; a chefe de gabinete da SJDH, Kleanne Oliveira e a consultora técnica da SJDH, Gláucia Andrade, também acompanharam a reunião, que também abordou a questão da empregabilidade da população LGBTQIAP+ como política a ser trabalhada pelo Governo do Estado.
“Através do nosso Centro de Combate à Homofobia, o CECH, buscaremos fortalecer as políticas de promoção e prevenção e, o que é mais importante, descentralizá-las, levando-as também para as outras regiões do Estado que precisam dessa assistência tanto quanto a capital e a Região Metropolitana”, completou Lucinha.