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 Cansada de ser cotidianamente estuprada pelo sobrinho de seu marido, uma mulher de 59 anos cortou 80% do pênis de seu agressor. Para se aproximar dele, ela fingiu que iria praticar sexo oral. O caso aconteceu na última segunda (8), no distrito de Bichinho, em Prados, no interior de Minas Gerais. As informações são do jornal O Tempo.

Por volta das 4h50, o homem deu entrada na Santa Casa de Prados, com a maior parte do pênis e o testículo direito cortados. Ele apresentava pressão baixa e um grande sangramento na região genital. Acionada para a unidade de saúde, a Polícia Militar foi informada pelo homem sobre quem seria a autora.

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Autora foi presa em flagrante por lesão corporal. (Pixabay)

De acordo com o jornal O Tempo, no local do crime, uma casa na Rua Joaquim José da Silva, os agentes encontraram o imóvel fechado, com manchas de sangue e poças d’água na área externa, indicando possível limpeza do ambiente. Após efetuar buscas na região, os policiais localizaram a mulher na residência do filho, no mesmo município. Ela confessou o crime, que a alegou ter se dado em legítima defesa, pois o sobrinho de seu marido teria tentado estuprá-la.

A autora alegou que era ameaçada pelo homem para não relatar as violências sexuais aos familiares. Ela foi presa em flagrante por lesão corporal e conduzida para a Delegacia de Plantão de São João Del-Rei.

Polo estima já ter demitido 50% da mão de obra. (Divulgação)

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Em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o polo gesseiro do Araripe, no sertão pernambucano, já apresenta queda de 80% nas vendas. A mudança brusca de um cenário que antes se mostrava promissor ocorre por conta da paralisação nas atividades do maior cliente do polo, o setor da construção civil, especialmente dos mercados do Sul e Sudeste brasileiro, bem como pela diminuição radical em sua mão de obra.

Os empresários do polo acreditam que as linhas de crédito abertas pelo Governo Federal não resolvem o problema, pois, ao acioná-las, eles estariam contraindo dívidas sem expectativa de quando poderiam voltar a vender os produtos.  De acordo com o Sindicato das Indústrias de Gesso do Estado de Pernambuco (Sindusgesso), o polo emprega diretamente cerca de 2,5 mil funcionários e, indiretamente outros 10 mil, em mais de cem fábricas de calcinação, produtos pré-moldados e mineração.

O Sindugesso estima que mais de 50% da mão de obra do polo já tenha sido demitida e que menos de 10% das empresas continuem em funcionamento. O diretor regional da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Francisco Alves, lembra que as perspectivas do setor eram a de retomar o crescimento em 2020.

“A pauta das empresas mudou radicalmente em menos de dois meses, porém a FIEPE continua cumprindo seu papel de ser a entidade representativa do setor levando até os governantes sugestões para que todas as empresas e, especialmente, as micro e pequenas, tenham condições de atravessar este momento de dificuldade. Sabemos que é uma crise mundial, mas ela tem data para acabar e após, nós iremos reerguer nossa economia voltando a gerar emprego e riquezas”, afirma Alves.

Estratégias

Na esfera federal, o sindicato propôs à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) que não cobre das indústrias a Demanda Contratada, ou seja, o valor fixo na conta de energia que independe do consumo ou não da demanda elétrica. Para o Governo de Pernambuco, o setor já pediu isenção nas taxas da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e a prorrogação nos vencimentos das Licenças de Operação. Às prefeituras dos municípios que integram a área do polo, foi solicitado o parcelamento dos impostos municipais,  para que as empresas tenham acesso às Certidões Negativas de Débito.

“Ainda não é possível estimar o prejuízo que o setor vai passar durante esta pandemia. A construção civil possivelmente será uma das últimas economias a se reerguer e, nós, do polo gesseiro, dependemos dela para produzir e vender. Com este cenário desenhado, muitas empresas vão parar sua produção e empregos serão perdidos causando mais problemas sociais em uma região que tem a indústria do gesso como sua principal força econômica”, lamenta Ceissa Costa, presidente do Sindusgesso.

 

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