Tópicos | 7º Festival de Cinema de Triunfo

A sétima edição do Festival de Cinema de Triunfo chegou ao fim, mas as sementes foram plantadas mais uma vez. O evento realizado no oasis do sertão, como é conhecido o município de Triunfo, também é um oasis de oportunidades para aqueles que se dedicam à sétima arte com ofício e paixão. Sejam através das oficinas, debates, mostras ou sessões de alta qualidade técnica, o festival deixa sinais de que é uma das maiores referências nacionais quando o assunto é cinema.

No que diz respeito às premiações das mostras competitivas na noite de encerramento, neste sábado (9), o festival chamou ao palco, por seis vezes, o diretor Hilton Lacerda para receber algum troféu por conta de Tatuagem. O filme, exibido pela primeira vez em Triunfo com sessão lotada, foi o grande vencedor desta edição, levando pra casa as canecas de melhor ator, para Irandhir Santos e Jesuíta Barbosa, melhor trilha sonora, para DJ Dolores, melhor direção, melhor longa nacional, melhor roteiro e júri popular

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Legado do festival em Triunfo

Para Carla Francine, coordenadora de Audiovisual da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), instituição realizadora do evento ao lado da Secretaria de Cultura do Estado, esta sétima edição mostra como o festival está consolidado de fato, não só na cidade como na região. “Todas as sessões este ano foram lotadas e a gente contou com a participação da população. No que diz respeito à formação de público, tivemos a parceria com várias escolas de Triunfo e dos arredores. Não tivemos nenhum tipo de problema de projeção, que é um problema recorrente nos festivais por conta da migração pro digital”, listou ela. 

O festival seguiu com a proposta de levar cinema às comunidades e passou por quatro bairros do município com o projeto Mostra Cinema na Estrada. A iniciativa, que teve início na última terça (5) e passou por quatro bairros do município sertanejo, exibiu em praças públicas e espaços abertos cinco curtas pernambucanos e um de São Paulo gratuitamente. 

Ainda neste sábado (9), uma das atividades da sétima edição do Festival de Cinema de Triunfo foi a I Mostra Competitiva de Curta-metragem dos Sertões, com sessões realizadas no Cine Teatro Guarany. Ao todo, sete filmes do Sertão, incluindo um curta da Paraíba (Sophia, de Kennel Rógis) e um produzido em Triunfo (Ser Mais Que Cinza, de Daniel Figueiredo), fizeram parte da mostra. 

Licor e doces artesanais adoçam festival em Triunfo

De acordo com Carla Francine, as oficinas foram outras atividades que tiveram um resultado satisfatório. “Desde o primeiro ano do festival que atuamos nesse sentido de formação crítica na cidade. Um exemplo é o júri popular. Para o voto de cada um dos participantes ser validado, foi necessário que ele comparecesse a todas as sessões. Eles passaram uma semana antes do festival tendo uma formação mais crítica”, explica Carla Francine, que quando assumiu o cargo oferecido pela Fundarpe mapeou na região de Pernambuco seis festivais de cinema. Hoje, segundo Francine, existem mais de 30 eventos do tipo espalhados pelo Estado. “O resultado satisfatório do Festival de Cinema de Triunfo é resultado de uma série de políticas culturais que implementamos de 2007 pra cá”, 

Networking espontâneo em Triunfo

Com a presença de vários realizadores, produtores e uma gama de profissionais da sétima arte nacional, o município sertanejo se transforma naturalmente em um ambiente propício para o surgimento de novas parcerias e trocas de experiências entre os cinéfilos. O resultado deste networking espontâneo foi visível a cada encontro, como nas sessões e nos debates realizados todas as manhãs, e inclusive (talvez principalmente) nos momentos de happy hours dos participantes.

Outro ponto alto do festival foram os debates realizados entre os realizadores e o público interessado. De terça (5) até este sábado (9), a sétima edição do Festival de Cinema de Triunfo realizou diariamente debates com os realizadores dos filmes participantes. Sempre às 11h, as conversas foram mediadas pelo jornalista André Dib, num espaço de Triunfo conhecido como a Casa da Pedra. Os encontros contaram com a presença de vários realizadores, como Hilton Lacerda (PE), Ali Muritiba (PR), Carla Osório (ES) e Amanda Ramos (PE).

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A sétima edição do Festival de Cinema de Triunfo, promovida pela Secretaria de Cultura de Pernambuco e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), divulgou na noite deste sábado (9) a relação dos filmes e curtas vencedores das mostras competitivas deste ano. A solenidade, que foi realizada no Cine Teatro Guarany, com a presença dos realizadores, participantes e de gestores públicos da cultura, anunciou o longa metragem Tatuagem, de Hilton Lacerda, como o grande premiado da noite – o filme levou seis troféus pra casa. A noite contoi ainda com uma sessão do filme Triunfo, de Caue Angelim, que conta a trajetória artística de Nelson Triunfo, artista nascido no município sertanejo.

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Para Hilton Lacerda, que é pernambucano, ser premiado dentro de casa tem um gostinho especial. “É sensacional e excitante pra mim. Eu não fico muito preocupado se vou ganhar prêmio ou não, mas quando ganho sinto que faz bem a minha vaidade e afagar ego de vez em quando não faz mal nenhum”, brinca o diretor, que apresentou seu trabalho durante o festival de Triunfo na última sexta-feira (8), e atualmente está trabalhando no roteiro de Big Jato, de Cláudio Assis. 

Tatuagem levou os troféus de melhor ator, para Irandhir Santos e Jesuíta Barbosa, melhor trilha sonora, para DJ Dolores, melhor direção, melhor longa nacional, melhor roteiro e júri popular. 

Mostras competitivas do Festival de Triunfo

Ao todo, foram mais de 50 filmes distribuídos em nove competições durante o festival em Triunfo. Foram inscritos cerca de 190 projetos de 19 estados de todo o Brasil, tais como Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. 

Confira o resultado final do 7º Festival de Cinema de Triunfo:

TROFÉU CINECLUBISTA - Filme para melhor reflexão

Prêmio da Federação Pernambucana de Cineclube

Todos esses dias em que sou estrangeiro

 

TROFÉU ABD/APECI

Prêmio da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas e da Associação Pernambucana de Cineastas

Curta-metragem nacional - Todos esses dias em que sou estrangeiro

Curta-metragem pernambucano - Casa Forte

Curta-metragem infanto-juvenil - Sexta-série

 

PRÊMIOS DO JÚRI POPULAR DE CURTA-METRAGEM DO 7º FESTIVAL DE CINEMA DE TRIUNFO

Menção honrosa: Ser mais que Cinza

Melhor curta-metragem nacional – Pássaro de papel - que recebe R$ 4.000 (quatro mil reais), além do troféu oficial do festival.

Melhor curta-metragem infanto-juvenil - #Apaixonadinho, que recebe R$ 4.000 (quatro mil reais), além do troféu oficial do festival.

Melhor curta-metragem dos sertões: Sopha, que receberá R$ 3.000 (três mil reais), além do troféu oficial do festival.

 

PRÊMIOS DO JÚRI POPULAR DE  LONGA-METRAGEM DO 7º FESTIVAL DE CINEMA DE TRIUNFO

Melhor longa-metragem nacional - Tatuagem (Ficção, 110 min, 2013, PE), de Hilton Lacerda, que recebe R$ 10.000 (dez mil reais), além do troféu do festival.

PRÊMIOS DO JÚRI OFICIAL DO 7º FESTIVAL DE CINEMA DE TRIUNFO DE CURTA-METRAGEM

Melhor curta-metragem nacional – O gaivota (Animação, 7 minutos, 2014, PE), Raoni Assis, que recebe R$ 4.000 (quatro mil reais), além do troféu oficial do festival.

Melhor curta-metragem pernambucano - Psiu! (Documentário, 20 minutos, 2014, PE), de Antônio Carrilho e Juliana Lima, que recebem R$ 4.000 (quatro mil reais), além do Troféu Fernando Spencer.

Melhor curta-metragem infanto-juvenil - #Apaixonadinho (Ficção, 13 minutos, 2014, SP), de Alexandre Estevanato, que recebe R$ 4.000 (quatro mil reais), além do troféu oficial do festival.

Melhor curta-metragem os sertões - Capela

Menção honrosa: Sophia

Melhor Direção - Léo Tabosa por Tubarão.

Melhor Fotografia - Ricardo Lima pelo filme Xirê.

Melhor Montagem - Wesley Rodrigues e Luiz Pellizzari por Viagem na chuva. 

Melhor Roteiro - Eduardo Morotó, por Todos esses dias em que sou estrangeiro.

Melhor Direção de Arte - Carlos Mosca por Cancha, antigamente era mais moderno.

Melhor Trilha Sonora - Karina Burh por Sexta-série.

Melhor Som - Rafael Travassos por Destinos.

Melhor Ator - Miguel Arraes, pelo filme Todos esses dias em que sou estrangeiro.

Melhor Atriz - Fernanda Chicolet pelo filme Colostro. 

 

Prêmios Especiais do Júri

A Guerra dos Gibis (Documentário, 19 minutos, 2012, SP), Thiago B. Mendonça e Rafael Terpins

Carne (Ficção, 20 minutos, 2013, PE), Carlos Nigro.

 

PRÊMIOS DO JÚRI OFICIAL DO 7º FESTIVAL DE CINEMA DE TRIUNFO DE LONGA-METRAGEM

Melhor longa metragem nacional 35 mm ou Digital - Tatuagem (Ficção, 110 minutos, 2013, PE), Hilton Lacerda, que recebe R$ 10.000 (dez mil reais) além do troféu oficial do Festival.

Melhor Direção para Hilton Lacerda pelo filme Tatuagem.

Melhor Fotografia para Fernando Lockett , pelo filme amor plástico e barulho

Melhor Montagem para Carla Osório e Daniel Barbosa por Cidade de Deus - 10 anos depois

Melhor Roteiro para Hilton Lacerda por Tatuagem. 

Melhor Direção de Arte para Sérgio Silveira pelo filme Pobres Diabos.

Melhor Trilha Sonora para Dj Dolores por Tatuagem.

Melhor Som para Pedro Sá Eart e Daniel Martins por Cidade de Deus - 10 anos depois

Melhor Ator para Irandhir Santos e Jesuíta Barbosa, pelas atuações em Tatuagem

Melhor Atriz para Nash Laila por Amor Plástico e Barulho.

De terça (5) até este sábado (9), a sétima edição do Festival de Cinema de Triunfo realizou diariamente debates com os realizadores dos filmes participantes. Sempre às 11h, as conversas foram mediadas pelo jornalista André Dib, num espaço de Triunfo conhecido como a Casa da Pedra. Os encontros contaram com a presença de vários realizadores, como Hilton Lacerda (PE), Ali Muritiba (PR), Carla Osório (ES) e Amanda Ramos (PE).

Segundo a coordenadora de Audiovisual da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Carla Francine, os debates na Casa de Pedra tiveram uma média de 60 pessoas. “Isso dificilmente acontece no Recife. Estamos fazendo de fato um trabalho de formiguinha, de plantar a história do gosto e interesse pelo cinema”, explicou ela sobre a proposta que foi implantada pela primeira vez na história do festival.

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A realizadora Carla Osório, do filme Cidade de Deus – 10 anos depois, explicou que o filme exige um debate mais aprofundado. “Ele levanta muitas questões, como ser artista negro no Brasil, de ser um artista que nasceu na favela. E a gente vê quantos deles conseguiram chegar ao estrelato: um número muito pequeno. Apresentar o filme aqui em Triunfo foi legal por sentir a reação das pessoas, que nunca é igual”, comentou Carla sobre a experiência.

Para Amanda Ramos, cineclubista de Pernambuco, os debates pareceram com sessões de cineclube. “Normalmente você tem a exibição do filme e, em seguida, há um debate sobre o assunto. Mas aqui em Triunfo não dá tempo de fazer a conversa logo após a o término do filme e a gente faz de manhã, e mesmo o povo indo pras festinhas acaba chegando cedo e sendo bem participativo. As pessoas assistem ao filme e querem discutir sobre eles”, ressaltou.

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Algumas atividades do sétimo Festival de Cinema de Triunfo, realizado no Sertão de Pernambuco e cujo encerramento está marcado para este sábado (9), já começaram a encerrar nesta sexta-feira (8), a exemplo da Mostra Cinema na Estrada. A iniciativa, que teve início na última terça (5) e passou por quatro bairros do município sertanejo, exibiu em praças públicas e espaços abertos cinco curtas pernambucanos e um de São Paulo gratuitamente. O evento é uma realização da Secretaria de Cultura do Estado e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).

De acordo com Amanda Ramos, responsável pela edição do Cinema na Estrada em Triunfo e também atuante no Curta Doze e Meia, realizado no Bairro do Recife, o público correspondeu bem à proposta, mesmo diante de alguns empecilhos da natureza. “Nos dois primeiros dias foi bem legal, a comunidade se envolveu e nos ajudou, todas as cadeiras estavam completas. Nesta quinta (7) e sexta (8) tivemos dificuldades por conta da chuva e deu uma esvaziada na sessão. As sessões acontecem no meio da rua e a gente teve que correr atrás de um espaço coberto pra poder realizá-las. Neste caso aqui é uma associação de moradores”, disse ela, referindo-se ao espaço onde foi realizada a sessão desta sexta (8).

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O projeto existe na Fundarpe há um tempo e ocorre durante os Festivais Pernambuco Nação Cultural. A proposta itinerante passou pelo bairro do Alto da Boa Vista, depois Bairro do Rosário, em seguida Bairro da Saudade e encerrou no Bairro de Santo Antônio. Os equipamentos de projeção e as cadeiras são cedidos pelo Sesc local, parceiro do evento. Já a curadoria foi feita pela própria coordenadoria de Audiovisual da Fundarpe.

A princípio, oito curtas seriam exibidos durante a mostra, mas segundo Amanda Ramos houve uma falha de comunicação e na verdade seis curtas foram apresentados. “Quatro deles (os curtas) fazem parte da Mostra Cordel Animado, filmes baseados em literatura de cordel. Os outros dois são Um Sonho de Menino, um curta realizado durante o Festival de Cinema de Triunfo do ano passado, durante uma oficina de animação em stop motion ministrada pelo Quiá Rodrigues e feito por pessoas daqui de Triunfo. E em seguida a gente exibe a Navalha do Avô, um filme de São Paulo dirigido por Pedro Jorge”, explica Amanda Ramos.

 

 

Nesta segunda-feira (4) começa o 7º Festival de Cinema de Triunfo, no Sertão de Pernambuco. O evento será realizado até o próximo sábado (9) no Cine Teatro Guarany e, além da exibição de curtas e longas-metragens, nacionais e internacionais, terá oficinas gratuitas. Serão distribuídos R$ 50 mil em prêmios.

Foram selecionados 42 filmes para esta edição do festival, provenientes da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. As obras disputam cinco categorias: Longa-Metragem, Curta-Metragem Nacional, Curta-Metragem Infantojuvenil, Curta-Metragem Sertanejo e Curta-Metragem Pernambucano.

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Esta edição terá ainda a entrega do Troféu Fernando Spencer para o melhor curta-metragem filmado em Pernambuco.

Confira os filmes selecionados para o 7º Festival de Cinema de Triunfo:

Curta-Metragem Infantojuvenil
- Apaixonadinho (Alexandre Estevanato, SP)
- Caixa d'Água (Gilberto Caetano e Thais Scabio, SP)
- Menina Bonita do Laço de Fita (Diego Lopes e Claudio Bitencourt, PR)
- Miroca e Seu Cuco Caduco (Diego Lopes e Claudio Bitencourt, PR)
- Requília (Renata Diniz, DF)
- Sexta-Série (Cecília da Fonte, PE)

Curta-Metragem Nacional        
- A Guerra dos Gibis (Thiago Mendonça e Rafael Terpins, SP)
- A Navalha do Avô (Pedro Jorge, SP)
- Au Revoir (Milena Times, PE)
- Batchan (Gabriel Carneiro, SP)
- Brasil (Aly Muritiba, PR)
- Cancha - Antigamente Era Mais Moderno (Luciano Mariz, PB)
- Carranca (Wallace Nogueira e Marcelo Matos de Oliveira, BA)
- Colostro (Cainan Baladez e Fernanda Chicolet, SP)
- Espantalhos (Marcelo Domingues, SP)
- O Gaivota (Raoni Assis, PE)
- Pássaro de Papel (Leo Alves, ES)
- Sanã (Marcos Pimentel, MG)
- Todos Esses Dias em Que Sou Estrangeiro (Eduardo Morotó, RJ)
- Vácuo (Madiano Marcheti, RJ)
- Viagem na Chuva (Wesley Rodrigues, GO)

Curta-Metragem Pernambucano
- Carne (Carlos Nigro)
- Casa Forte (Rodrigo Almeida)
- Deixem Diana em Paz (Júlio Cavani)
- Destinos (Tiago Leitão)
- Manchik (Marcos Carvalho)
- Psiu! (Antônio Carrilho e Juliana Lima)
- Tubarão (Leo Tabosa)
- Um Dia De Veraneio (Henrique Paiva)
- Xirê (Marcelo Pinheiro)

Curta-Metragem Sertanejo     
- Capela (Ramon Batista, PB)
- Malha (Paulo Roberto, PB)
- Paraíso Selvagem (Marcos Carvalho, PE)
- Ser Mais Que Cinza (Daniel Figueiredo, PE)
- Sophia (Kennel Rógis, PB)
- Vale em Fragmentos: Um Ponto de Vista sobre os Movimentos do Vale (Maurício Fidalgo, PE)
- Vicente Finim - A Lenda (Fagner Monteiro, PE)

Longa-Metragem          
- A Gente (Aly Muritiba, PR)
- Amor, Plástico e Barulho (Renata Pinheiro, PE)
- Cidade de Deus - 10 Anos Depois (Cavi Borges e Luciano Vidigal, RJ)
- Os Pobres Diabos (Rosemberg Cariry, CE)
- Tatuagem (Hilton Lacerda, PE)

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