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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,45% na primeira quadrissemana de dezembro. O número representa uma alta ligeiramente menor em relação a última leitura de novembro, quando apresentou um avanço de 0,46%. Na primeira medição de novembro, o índice havia marcado alta de 0,55%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 16 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre 0,41% e 0,50%, com mediana de 0,47%.

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A alta nos preços ocorreu em Habitação e Transporte. A alta nos preços na categoria Habitação acelerou para 0,50% na primeira quadrissemana de dezembro, de 0,44% em novembro, enquanto em Transporte o índice passou para uma alta de 0,43%, de uma deflação de 0,02% em novembro.

Já as categorias Alimentos, Despesas Pessoais e Vestuário marcaram desaceleração na inflação. Em Alimentos, o IPC recuou para 0,38% na primeira leitura deste mês, de 0,80% no fim de novembro, assim como em Despesas Pessoais o índice desacelerou para ganhos de 0,61%, de 0,74%, e em Vestuário para 0,26%, de 0,34%.

Em Saúde e Educação a inflação não se alterou entre o fim de novembro e o início de dezembro, permanecendo em altas de 0,49% e 0,12%, respectivamente. Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na primeira leitura do mês de dezembro:

Habitação: 0,50%

Alimentação: 0,38%

Transportes: 0,43%

Despesas Pessoais: 0,61%

Saúde: 0,49%

Vestuário: 0,26%

Educação: 0,12%

Índice Geral: 0,45%

Despesas Pessoais foi o grupo que teve a maior participação dentro da inflação de 0,70% apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na primeira quadrissemana de dezembro. Com alta de 1,84%, esta classe de despesa respondeu por 31,31%, ou 0,21 ponto porcentual (na variação ponderada), do IPC do período. "Estes preços subiram mais que o esperado", disse na manhã desta terça-feira, durante entrevista à Agência Estado na sede da Fipe, o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, cuja previsão para o grupo era de alta de 1,55%.

O principal item a pressionar individualmente não somente tal conjunto de preços, mas também o IPC como um todo, foi Passagem Aérea, que saiu de uma elevação de 10,87% no fechamento de novembro para 13,62% na primeira quadrissemana de dezembro, liderando o ranking de aumentos dos itens que mais contribuíram para a inflação. Passagem Aérea também ajudou a pressionar outro item: Viagem (Excursão), que avançou 5,80% e ficou em segundo lugar naquele ranking. Ambos favoreceram a alta de 3,58% para o subgrupo Recreação e Cultura.

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Segundo Costa Lima, os preços das tarifas aéreas continuam avançando nas pesquisas de ponta (semanais) da Fipe, o que sugere que Despesas Pessoais devem manter a inflação pressionada nas próximas leituras do IPC. "Andar de avião está mais caro por causa do aumento do preço do querosene, que subiu já há algum tempo mas as empresas conseguiram repassar só agora com o aumento da demanda", disse o coordenador, lembrando que o consumo desses serviços normalmente aumenta com a proximidade das festas de fim de ano e do período de férias. Outros motivos que podem ter reforçado o impacto deste movimento sazonal em 2012, segundo a Fipe, são o fim da WebJet e o câmbio mais depreciado.

De acordo com a Fundação, o item passagem aérea em 12 meses até novembro acumula avanço de 7,62% e em 2012, até aquele mês, queda de 0,02%, marcas que devem ser superadas no fechamento de dezembro, pois somente na primeira quadrissemana o houve aumento de 13,62%.

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