Tópicos | 1 de maio

Neste domingo, 1º de maio, é celebrado o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador. Como a data cai em um fim de semana, os horários de funcionamento em órgãos e repartições públicas não se alteram, uma vez que já não funcionam aos sábados, domingos e feriados. O comércio, porém, pode funcionar em horários alternativos. Confira algumas das mudanças no Recife e Região Metropolitana: 

Centro e bairros 

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O funcionamento das lojas de rua será facultativo, mas caso abram, o horário é das 9h às 18h. 

Shoppings 

• Shopping Patteo (Olinda) - Funcionará em horário especial das 12h às 21h; 

• Shopping Guararapes (Jaboatão) - Funcionará em horário especial das 12h às 21h; 

• Shopping Costa Dourada (Cabo de Santo Agostinho) - Funcionará em horário especial das 12h às 21h; 

• Shopping Recife (Boa Viagem) - Funcionará em horário especial 12h à 21h; 

• Shopping Riomar (Pina) - Funcionará em horário especial das 12h às 21h; 

• Shopping Tacaruna (Santo Amaro) - Funcionará em horário especial das 12h à 21h; 

• Shopping Plaza (Casa Forte) - Funcionará em horário especial das 12h às 21h. 

Ferreira Costa 

As únicas unidades em funcionamento serão as do Recife (Imbiribeira e Tamarineira), que abrirão das 9h às 18h; e a de Caruaru, no Agreste, que abrirá no mesmo horário. 

De acordo com os dados disponibilizados pela Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (FENAUTO), entidade responsável pelo setor de revendas de automóveis no Brasil, no último mês de maio cerca de  1,3 milhão de veículos usados foram vendidos em todo o território nacional. Se comparado ao mês de abril, quando houve revenda de 1,1 milhão de unidades, o aumento foi de 18,5%.

O segmento de vendas de automóveis usados segue em tendência de alta. No início do ano, foram registradas 869 mil aquisições de carros em janeiro, 876 mil em fevereiro, e em março  chegou próximo à marca do milhão, com um total de 915 mil. Desde o primeiro trimestre os carros que estão no top 3 dentre os mais vendidos são os modelos da Volkswagen Gol, Fiat Uno e Fiat Palio. No último mês de maio, esses carros representaram 12% de todas as vendas.

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Segundo a Federação, em todo o território brasileiro não é possível encontrar ofertas de carros zero quilômetro abaixo de R$ 40 mil. Assim,  as ofertas de automóveis usados que variam entre R$ 25 e R$ 35 mil se tornam uma alternativa para os motoristas que desejam um preço mais em conta. Fatores como a pandemia também agravaram o setor de fabricação de automóveis, uma vez que a cotação do dólar eleva o preço dos componentes necessários para a composição do veículo e, por consequência, o preço final.

 

 

O LeiaJá acompanhou a mobilização no Dia do Trabalhador, nesta quarta-feira, 1º de maio. No Recife, o ato foi realizado na Praça do Derby e reuniu centenas de pessoas. Os participantes fizeram críticas à proposta do governo de reforma da Previdência, atualmente em discussão na Câmara.

Em 2019, é a primeira vez que as centrais sindicais se juntam na celebração do dia 1º de Maio. A concentração teve início às 9h e o ato seguiu com discursos, fala das lideranças regionais e integração entre os participantes. A organização não divulgou o número e nem a estimativa de pessoas que estavam no local.

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Na manhã desta quarta-feira (1º), representantes de sete centrais sindicais, partidos políticos, militantes e sociedade civil se reuniram em um ato na Praça do Derby, na área central do Recife. Dentre as reivindicações neste Dia do Trabalhador, o destaque é para a não aprovação da Reforma da Previdência.

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O grupo anunciou uma greve geral nacional para o dia 14 de junho contra as mudanças na aposentadoria. Não será apenas uma paralisação, mas a greve efetivamente. Esse é o tom dos discursos da CUT e demais centrais sindicais – Força Sindical, CTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Nova Central, CGTB, CSB e UGT.

A concentração teve início às 9h e o ato seguiu com discursos, fala das lideranças regionais e integração entre os participantes. A organização não divulgou o número e nem a estimativa de pessoas que estavam no local.

Para Luiza Batista, presidente do Sindicato das Trabalhadores Domésticas de Pernambuco, participar do movimento é legitimar o direito de luta conquistado através de muito esforço. "Estamos aqui reunidos porque para nós é um dia que simboliza todas as conquitas dos brasileiros. É um momento de lutar por tudo que temos. Os ricos que elegeram o Bolsonaro queriam ampliar os privilégios que já tinham, mas eu percebo que a classe de trabalhadores que apoiou esse político cometeu um equívoco", afirmou.

A doméstica aposentada também comentou os primeiros meses de governo e de como a classe trabalhadora é a que mais sofre com ele. "Bolsonaro assumiu recentemente. E olha o que já perdemos, todo o respeito perante o mundo. Estamos tendo um desmonte atrás do outro e não podemos cruzar os braços. O que acontece é um desrespeito com a história de quem já lutou pelos direitos que temos hoje", disse.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, apontou que o principal problema da Reforma da Previdência é acabar com o direito da aposentadoria da maioria do povo brasileiro. "São milhões de pessoas que não poderão se aposentar com a idade mínima ou contribuição mínima. Muitas pessoas vão sofrer, principalmente os trabalhadores rurais. Queremos uma previdência social do jeito que está e se querem mexer, que tirem os privilégios dos mais ricos", denunciou.

Quem também participou do ato de 1º de maio na Praça do Derby foi Dani Portela, candidata ao Governo de Pernambuco em 2018 pelo PSOL. A política considera que o presidente Bolsonaro não está do lado dos trabalhadores e por isso, este ano, a mobilização precisa ser mais forte. "Os trabalhadores brasileiros precisam se unir. Essa é uma reforma que coloca 80% de sua carga nos mais pobres. Ela amplia as desiguldades no Brasil. O presidente disse que enfrentaria privilégios, mas o que acontece na realidade é o oposto", criticou.

O governo apresentou no dia 20 de fevereiro a proposta de reforma da Previdência Social. A proposta de emenda à Constituição (PEC) começará a tramitar pela Câmara dos Deputados. Se for aprovada, seguirá para o Senado.

A proposta cria uma idade mínima de aposentadoria. Ao final do tempo de transição, deixa de haver a possibilidade de aposentadoria por tempo de contribuição. Para mulheres, a idade mínima de aposentadoria será de 62 anos, e para homens, de 65. Beneficiários terão que contribuir por um mínimo de 20 anos. Essa idade mínima vai subir a partir de 2024 e, daí em diante, a cada quatro anos, levando em consideração a expectativa de sobrevida do brasileiro.

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