Tópicos | 007 - Sem Tempo para Morrer

O diretor de 007 - Sem Tempo Para Morrer está passando por uma turbulência na sua vida pessoa. Isso porque ele foi acusado de assédio. De acordo com informações da revista Rolling Stone, Cary Fukunaga usava de seu poder nos sets de filmagem para se aproximar das mulheres. Em uma das alegações, uma das fontes revelou ao veículo que o diretor - e fotográfo - pediu para que duas figurantes fizessem poses sensuais, enquanto ele as fotografava.

- Foi muito além do limite. Não há nenhum tipo de argumento… de que isso é ok de alguma forma. É um abuso de poder absoluto e claro.

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Outra mulher também falou sobre o abuso de Cary. Ela confessou que não contou para ninguém sobre o que aconteceu pois tinha medo de sua carreira ser arruinada:

- Acredito completamente que ele estava abusando de seu poder. É realmente desconfortável. É horrível… A única razão pela qual permiti que durasse tanto tempo é porque estou absolutamente preocupada com minha carreira.

Até o momento, ele não se manifestou sobre as acusações.

O novo filme do agente James Bond, "007 - Sem Tempo Para Morrer", arrecadou 25 milhões de libras (34 milhões de dólares) durante o fim de semana de estreia no Reino Unido, recorde para a franquia, anunciou a Universal Pictures.

O último filme da saga com o ator inglês Daniel Craig como protagonista estreou no Reino Unido e Irlanda na quinta-feira e registrou os três melhores dias de bilheteria nos 60 anos de aventuras cinematográficas do agente a serviço de Sua Majestade.

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Nos primeiros quatro dias em cartaz, o filme virou a maior estreia de um longa-metragem no Reino Unido desde que o início da pandemia de coronavírus em março de 2020, o que gera esperanças de recuperação para as salas de cinema muito afetadas pela crise de saúde.

"Sem Tempo Para Morrer" já estreou em 54 países, incluindo o Brasil, e arrecadou 121 milhões de dólares, informou a Universal. O estúdio destacou que esta é a primeira estreia de Hollywood que supera 100 milhões de dólares sem contar com a China entre seus mercados de abertura.

O filme estreia na sexta-feira (8) nos Estados Unidos.

O longa-metragem chegou aos cinemas 18 meses após a previsão original e foi bem recebido de maneira geral pela crítica, apesar de algumas reclamações sobre a duração, duas horas e 43 minutos, o mais longo da história de James Bond.

Com Daniel Craig à frente, as estrelas desfilarão nesta terça-feira (28) no tapete vermelho em Londres para a pré-estreia de "007 - Sem Tempo para Morrer", novo filme do agente James Bond, adiado por 18 meses pela pandemia, uma produção em que os cinemas depositam suas esperanças de recuperação.

Inicialmente prevista para abril de 2020, a produção enfrentou uma lista de contratempos, incluindo 18 meses de uma pandemia que deixou as salas de cinema fechadas ou esvaziadas.

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Agora, o desafio é fazer com que os espectadores retornem às salas. E muitos esperam que a estreia do 25º filme da série do agente 007, que a rede Vue Entertainment apresenta como o "evento cinematográfico do ano", represente uma retomada para o setor.

"Há uma grande expectativa", admitiu Craig antes da estreia. Ele declarou que espera "dar algum tipo de impulso à indústria" com o filme de 2 horas e 43 minutos, o mais longo da série, que terá estreia exclusiva nos cinemas.

O tapete vermelho do Royal Albert Hall de Londres receberá o ator inglês e seus colegas de elenco, incluindo a cubano-espanhola Ana de Armas, o americano Rami Malek e a francesa Léa Seydoux.

Também estará presente a iconoclasta estrela pop Billie Elish, que aos 19 anos é a cantora mais jovem a compor e interpretar a música tema de um filme da saga, que estreará oficialmente na quinta-feira no Reino Unido e no Brasil.

Integrantes da família real britânica também devem marcar presença, incluindo os príncipes Charles e William, primeiro e segundo na linha de sucessão ao trono, e suas esposas Camilla e Kate.

Sexismo e papéis femininos

Após bater alguns recordes de seus antecessores, desde que o escocês Sean Connery interpretou em 1962 o agente secreto criado pelo escritor Ian Fleming em "007 contra o Satânico Dr. No", Craig, de 53 anos, abandonará a série após este filme.

Criticado em 2006 ao assumir o papel de 007 em "Cassino Royale", o ator foi elogiado mais tarde por dar profundidade e complexidade emocional ao personagem.

Após "007 - Contra Spectre" de 2015, ele declarou à revista Time Out que preferia "cortar os pulsos" a retomar o papel.

Mas ele acabou aceitando a nova missão, desta vez com direção de Cary Joji Fukunaga.

Primeiro cineasta americano a dirigir um filme de James Bond, o californiano se tornou famoso com a aclamada primeira temporada da série "True Detective" (2014) e o filme "Beasts of No Nation" (2015).

Fukunaga assumiu o projeto depois que o cineasta britânico Danny Boyle - diretor de filmes como "Trainspotting" e "Quem Quer Ser um Milionário"? — anunciou a saída da produção por "diferenças criativas" com os produtores, o que provocou o primeiro atraso em um longa-metragem inicialmente previsto para estrear no fim de 2019.

Rodado na Jamaica, Itália e Noruega, com um custo avaliado em 250 milhões de dólares, o file também foi adiado por acidentes nas filmagens e uma lesão de Craig.

A história começa com um 007 aposentado que descansa na Jamaica. Mas sua tranquilidade é interrompida quando um antigo amigo da CIA, Felix Leiter, pede ajuda para o resgate de um cientista sequestrado.

Bond tem que trabalhar com uma agente, interpretada pela britânica Lashana Lynch, e se vê relegado ao segundo plano quando ela pilota um avião, uma mudança de paradigma em relação ao sexismo dos primeiros filmes da saga.

"Estão fazendo o correto, e acredito que continuarão fazendo no futuro", declarou Lynch ao canal Sky News Lynch.

Após a estreia tão aguardada, o mistério fica por conta de quem interpretará 007 após Craig. A produtora Barbara Broccoli considera que o personagem deve continuar sendo interpretado por um homem.

O filme mais recente do espião James Bond, "007 - Sem Tempo Para Morrer", será exibido na próxima semana em Londres, uma estreia adiada por 18 meses pela pandemia e quase seis anos após o longa-metragem anterior da saga.

Integrantes da realeza britânica e heróis da luta contra a pandemia estarão entre os convidados para a pré-estreia do filme número 25 da série James Bond, no célebre Royal Albert Hall de Londres.

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O longa-metragem deve representar a despedida do ator Daniel Craig, de 53 anos, como o agente 007. Três estreias programadas previamente - em março e novembro de 2020 e abril de 2021 - foram canceladas.

Craig e seus colegas de elenco, incluindo Rami Malek e Léa Seydoux, estarão no tapete vermelho ao lado dos príncipes Charles e William para uma exibição de gala em 28 de setembro, dois dias antes da estreia nos cinemas do Reino Unido e do Brasil.

Profissionais da saúde e membros das Forças Armadas também estarão presentes e foram convidados para outras 10 estreias no Reino Unido como reconhecimento a seu trabalho contra a Covid-19.

"Estamos incrivelmente emocionados de lançar o filme nos cinemas", afirmou a produtora, Barbara Broccoli, ao podcast oficial do longa-metragem.

"O filme é uma celebração de Bond, o número 25 em quase 60 anos e, o mais importante, Daniel Craig está saindo. Então sentimos que é um grande evento", completou.

 Experiência cinematográfica

Operadores de salas de cinema, estúdios como MGM (proprietário da saga 007) e a distribuidora Universal Pictures esperam que o lançamento consiga atrair os espectadores de volta aos cinemas ao redor do mundo.

As salas ficaram fechadas durante a pandemia em mercados importantes, como Reino Unido e Estados Unidos, o que provocou o adiamento de várias estreias, com um elevado custo financeiro.

MGM, adquirido este ano pela gigante das compras eletrônicas Amazon por quase 9 bilhões de dólares, investiu US$ 250 milhões na produção.

O filme anterior de James Bond, "007 - Contra Spectre", de 2015, arrecadou mais de 880 milhões de dólares em todo o mundo, segundo as revistas especializadas.

"É muito importante que as pessoas assistam este filme nos cinemas, foi pensado, filmado e produzido para estar nas salas, para ser uma experiência de cinema", disse o coprodutor Michael Wilson.

"Realmente resistimos a outras alternativas como o 'streaming'", completou.

Broccoli considera o filme, dirigido pelo americano Cary Joji Fukunaga e rodado na Noruega, Itália e Jamaica, é "uma obra-prima cinematográfica".

Papéis femininos

Em "Sem Tempo Para Morrer", Bond abandona seu merecido descanso na Jamaica para embarcar em uma perigosa missão e resgatar um cientista sequestrado, após um pedido de um amigo e agente da CIA Felix Leiter.

Malek, vencedor do Oscar de melhor ator pelo papel do vocalista do Queen Freddie Mercury em "Bohemian Rhapsody", interpreta o vilão Safin.

Lashana Lynch aparece como uma nova espiã do MI6 britânico ao lado de Bond, enquanto a francesa Seydoux retorna como Madeleine Swann, já presente em "Spectre".

A atriz e roteirista britânica Phoebe Waller-Bridge ("Fleabag") colaborou com o roteiro para melhorar a representação feminina, após as muitas críticas de misoginia e sexismo contra a saga.

A estrela jovem da música pop Billie Eilish e seu irmão Finneas O'Connell escreveram a música tema do filme, que se tornou um sucesso no Reino Unido.

- "Ingrato" -

Craig, de 53 anos, interpretou o elegante agente secreto em outros quatro filmes, começando por "007 - Cassino Royale" em 2006, e chegou a aparecer como o agente ao lado da rainha Elizabeth II na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres-2012.

No podcast de Bond, Craig disse que obteve o papel com a promessa de tentar "reinventar", mais do que recriar, o personagem.

"O que Daniel trouxe para o personagem foi uma espécie de revelação das emoções", disse Broccoli sobre o papel de Craig.

Em 2015, o ator britânico declarou, no entanto, que "preferia cortar os pulsos" a voltar a interpretar 007.

Em uma entrevista publicada esta semana, Craig afirmou que o comentário foi uma "brincadeira", mas reconheceu que pareceu "ingrato".

"Para ser completamente honesto, eu estava pensando: não sei se posso fazer outro destes", declarou, ao recordar que quebrou uma perna durante as filmagens de "Spectre".

Ana de Armas terá que pensar em outro acompanhante para os eventos de lançamento de seu mais novo trabalho, 007 - Sem Tempo para Morrer, uma vez que a presença de seu namorado Ben Affleck foi proibida.

O jornal britânico The Sun divulgou que os produtores do filme estão preocupados que o ator desviaria o foco do filme em si e roubaria os holofotes do protagonista Daniel Craig.

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De acordo com fontes ligadas à produção, a intérprete da Bond Girl Paloma já teria sido avisada sobre a proibição.

- Seria um desastre se [o evento] fosse sobre as demonstrações públicas de afeto de Ben e Ana, ofuscando tudo, disse a fonte.

A estreia de 007 estava prevista para abril deste ano, mas, por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus, a previsão é de que o longa chegue aos cinemas em novembro.

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