PoderData: 56% reprovam e 38% aprovam governo Bolsonaro
Na avaliação geral do governo, o índice de 'ruim ou péssimo' também chegou a 55%
Na nova pesquisa do PoderData, divulgada nesta quinta-feira (1º), 56% dos brasileiros disseram reprovar a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o instituto, o governo é aprovado por 38%. No levantamento anterior, feito no mês passado, os índices eram de 56% de desaprovação e 40% de avaliações positivas; ou seja, a taxa estabilizou para o período. O Ipec também havia feito uma pesquisa nesta semana, com índice similar: 57%.
Para chegar aos resultados, o instituto realizou 3.500 entrevistas por telefone entre os dias 28 e 30 de agosto em 308 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o intervalo de confiança é de 95%. É possível conferir o registro da pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE): BR-06922/2022.
Por grupo
Sexo – mulheres são as que mais desaprovam a gestão de Bolsonaro (64%). Entre os homens, taxa cai para 48%;
Escolaridade – 62% dos que cursaram até o ensino fundamental desaprovam o governo;
Região – os que moram no Centro-Oeste (50%) são os que mais aprovam o governo. No Norte (60%) e no Nordeste (61%) estão os maiores índices de desaprovação;
Renda – entre os que recebem mais de cinco salários mínimos, a taxa de aprovação é de 44%.
Católicos e evangélicos
A percepção negativa dos evangélicos a respeito da gestão federal saiu de 41% há duas semanas para 35% nesta rodada. No mesmo período, a avaliação positiva do governo nesse estrato variou para cima e está em 59%. Outros 6% não sabem.
Dentre os católicos, 61% desaprovam a administração federal e 34% aprovam. As taxas se mantiveram estáveis em relação ao levantamento de 15 dias antes.
Avaliação do governo
O PoderData também pediu aos entrevistados uma avaliação geral do Governo Bolsonaro, com os descritivos “Bom/Ótimo”, “Regular” ou “Péssimo”. Para 55%, o trabalho de Bolsonaro é “ruim” ou “péssimo”. O índice negativo aumentou seis pontos percentuais em um mês. Enquanto entre os brasileiros que consideram o trabalho do presidente como “bom” ou “ótimo” a taxa variou dentro da margem de erro, oscilando para 34%.