SP: Lula tem 39% contra 28% de Bolsonaro, diz pesquisa

Ciro Gomes (PDT) está em terceiro lugar, com 8%

qui, 12/05/2022 - 12:04
Ricardo Stuckert Lula tem o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como seu vice Ricardo Stuckert

A pesquisa Genial/Quaest divulgada pelo Estadão com eleitores paulistas mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida presidencial em São Paulo, maior Estado do País, com 39% das intenções de voto, ante 28% de seu principal adversário, Jair Bolsonaro (PL). Ciro Gomes (PDT) está em terceiro lugar, com 8%.

O quadro não se alterou muito desde o dia 17 de março, quando foi divulgado o levantamento anterior sobre os eleitores de São Paulo. Na época, Lula tinha 39%, mesma taxa de agora, e Bolsonaro, 25%. O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro e ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, que então ainda não havia saído da disputa, tinha 8%, e Ciro, 5%.

O ex-governador João Doria (PSDB), que em 2018, na disputa pelo governo estadual, teve quase 32% dos votos no primeiro turno e foi eleito no segundo, agora tem a preferência de apenas 4% dos paulistas como pré-candidato a presidente da República.

Os demais nomes testados no cenário principal da pesquisa são André Janones (Avante), que tem 2%, Simone Tebet (MDB) e Luiz Felipe d’Avila (Novo), ambos com 1%; e Luciano Bivar (União Brasil), que não pontuou.

No universo paulista, assim como no resto do País, Lula é mais forte entre as mulheres do que entre os homens. No segmento feminino, ele tem 41% das preferências, ante 23% de Bolsonaro e 15% dos demais candidatos somados. Ou seja, teria mais votos que a soma de todos os adversários. Já entre os homens há um empate técnico entre o petista e o presidente: 36% a 35%.

A preferência por Lula é maior entre os mais jovens. No segmento de 16 a 24 anos, ele tem 48%. Quanto maior a renda, menor o apoio ao petista. Ele tem 33% das preferências entre os paulistas que ganham mais de cinco salários mínimos, segmento em que empata tecnicamente com Bolsonaro (35%). Já entre os que recebem até dois salários mínimos, o ex-presidente alcança 45%, mais que o dobro da taxa do maior adversário (21%).

A pesquisa, que foi paga pelo Banco Genial, ouviu presencialmente 1.640 eleitores de São Paulo entre 6 e 9 de maio. A margem de erro estimada é de 2,4 pontos porcentuais para mais ou para menos.

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