CPI: AM não orienta cloroquina contra a Covid, diz Campelo
De acordo com Campêlo, o envio de 120 mil comprimidos de hidroxicloroquina ao Estado em janeiro deste ano se deu devido ao estoques do Estados estarem "zerados"
O ex-secretário de saúde do Amazonas, Marcellus Campelo, em seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, foi questionado nesta terça-feira sobre o envio de 120 mil comprimidos de hidroxicloroquina ao Estado em janeiro deste ano. Campêlo afirmou que o envio foi realizado pela secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro. Contudo, o depoente afirmou que na rede estadual do Amazonas nunca orientou o uso do medicamento contra covid.
De acordo com Campêlo, o pedido do medicamento se deu devido ao estoques do Estados estarem "zerados". O ex-secretário relembrou a necessidade do medicamento, usado contra alguns tipos de malária e doenças reumatológicas. Sobre o uso do medicamento contra covid-19, Campelo afirmou que o uso do fármaco é um ato médico "que cada um faz de acordo com a sua opinião".
'Depoimento evasivo'
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) comentou sobre o que ouviu pela manhã no depoimento de Marcellus Campêlo na CPI da Covid. "Por enquanto, temos um depoimento evasivo com poucas informações, mas acredito que ao longo do processo poderemos ter respostas mais próximas da verdade."