'Capitão Cloroquina': Ciro rebate Bolsonaro sobre remédio
Após o presidente expor sua indignação com o apelido, Ciro Gomes o culpou pelos índices de óbito pela Covid-19 no Brasil
Chateado por ser chamado de 'Capitão Cloroquina', o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi duramente criticado por Ciro Gomes (PDT), que o classificou como "genocida" e jogou em suas costas a responsabilidade pelas mais de 228 mil mortes em razão da Covid-19 no Brasil. Nitidamente irritado, Bolsonaro chamou de 'otário' quem o apelida com o remédio, nessa quinta-feira (4).
Assim como a própria fabricante do medicamento, o pedetista reafirmou que a ivermectiva não possui comprovação científica contra o vírus e apontou que o presidente virou "garota propaganda" da cloroquina. "Enquanto sobra cloroquina, faltaram medicamentos essenciais para intubação, vacinas e OXIGÊNIO! O capitão cloroquina fez politicagem rasteira com a vida dos brasileiros", publicou em seu Twitter, nesta sexta (5).
Na publicação, ele compartilhou uma charge em que Bolsonaro "afoga" um paciente com comprimidos e pergunta a necessidade de oxigênio. Em outro post, Ciro lembra que o chefe do Executivo incentivou aglomerações e o acusa de ter adquirido a medicação com o preço acima do cobrado pelo mercado.
"O capitão cloroquina comprou toneladas de um medicamento ineficaz com preço superfaturado, desprezou a ciência, incentivou aglomeração, mentiu sobre o uso de máscaras e indicou remédios perigosos. Bolsonaro é responsável pelas mais de 228 mil mortes da pandemia. Genocida!", criticou.