Em defesa de Petra, Lula diz: 'Bolsonaro persegue cultura'
O líder petista disse que o atual presidente age 'à revelia da verdade'
O nome da cineasta Petra Costa, diretora do documentário 'Democracia em Vertigem' - que conta a história do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) - vem repercutindo nas redes sociais, nesta terça-feira (4), por críticas ou defesas à produção indicada ao Oscar deste ano.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se manifestou sobre o assunto e decidiu defende-lá dos disparos do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus aliados.
O líder petista disse que o atual presidente age à revelia da verdade e "persegue" a cultura. "Bolsonaro age à revelia da verdade, usando a estrutura do governo para atacar a cineasta Petra Costa. A perseguição à cultura é método dessa gestão", declarou, demonstrando, ainda, solidariedade a Petra "pela coragem em narrar os fatos em tempos de guerra à verdade".
Todo esse imbróglio iniciou depois que Petra concedeu entrevista à uma televisão americana e disse que Jair Bolsonaro era o responsável pelo extermínio de negros e indígenas no Brasil. Logo depois da repercussão da fala, a Secretaria de Comunicação da Presidência fez uma publicação no Twitter afirmando que a cineasta era "anti-Brasil" e rebatendo acusações feitas pela diretora, taxando suas afirmativas como fake news.
Na manhã de hoje, outros políticos também defenderam Petra Costa, como a ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, ambos do PT. Dilma, além de tratar sobre a publicação da Secom, ainda rebateu declarações do jornalista Pedro Bial.