Ideia de criminalizar o 'coaching' será debatida no Senado
Após bater o número mínimo de 20 mil assinaturas favoráveis, a ideia se tornou uma Sugestão Legislativa e será debatida pelos senadores
Após bater 20 mil assinaturas no E-Cidadania, a plataforma de propostas populares de lei no Senado, um projeto que busca a criminalização do “coach” se tornará uma Sugestão Legislativa e será debatida pelos senadores. As 20 mil assinaturas foram conseguidas nesta quarta-feira (24).
A proposta foi apresentada no último dia 18 e, segundo o autor da proposta, o eleitor sergipano William Menezes, a medida busca evitar “charlatanismo” que seria cometido por profissionais da área. No início da tarde desta quarta, o projeto já tinha 21.205 assinaturas favoráveis de acordo com o site do Senado Federal.
“Se tornada lei, a proposta não permitirá o charlatanismo de muitos autointitulados formados, mas sem diploma válido”, diz William. A proposta tinha prazo até agosto para conseguir o número mínimo de assinaturas, mas conseguiu em menos de uma semana.
O serviço de coaching, que vende uma espécie de treinamento para o desenvolvimento de performance na vida pessoal ou profissional do cliente, tem crescido em popularidade nos últimos anos no Brasil e no exterior.
Na justificativa da proposta, o autor classifica a atividade como um “desrespeito” ao trabalho “científico e metódico de terapeutas e outros profissionais de variadas áreas”. Algumas técnicas comuns de coaching, como “reprogramação de DNA” e “Cura Quântica”, são tachadas de “propagandas enganosas” pelo projeto.
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