Esquivel quer formalizar Lula no Nobel da Paz em janeiro
O ativista argentino pretende levar o resultado da campanha que vem fazendo em prol do ex-presidente brasileiro para Comitê Nobel da Noruega até o dia 31 de janeiro de 2019
O ativista argentino Adolfo Pérez Esquivel, que recebeu o Nobel da Paz em 1980, quer formalizar até o dia 31 de janeiro o pedido para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja contemplado com o prêmio. Esquivel é autor de uma campanha eletrônica que junta assinaturas de apoio para embasar a candidatura do petista para o posto desde o ano passado. Ao todo, foram contabilizadas 400 mil adesões.
Para o argentino, Lula merece receber o prêmio "por sua luta contra a pobreza e a desigualdade". Ao justificar, Esquivel argumenta que a "paz não é só ausência da guerra, nem apenas evitar a morte de uma ou muitas pessoas, mas também é dar esperança de futuro aos povos, em especial aos setores mais vulneráveis".
O estatuto da Fundação Nobel prevê como critério para a validação de uma candidatura o apoio de membros de governos nacionais, pessoas já contempladas pelo Nobel da Paz, acadêmicos e chefes de Estados. Adolfo Pérez Esquivel tem trabalhado para conquistar essas subscrições.
A indicação do nome de Lula, juntamente com as demais, deverá ser avaliada por uma comissão especial que anunciará, até março, cinco nomes dos quais um será escolhido até o fim de setembro.