Eymael defende a democracia e declara voto em Haddad
Segundo ele, a postura do filho de Jair Bolsonaro ameaçando o Supremo Tribunal Federal "afasta qualquer possibilidade de neutralidade"
A seis dias do segundo turno presidencial, o ex-candidato ao Palácio do Planalto Eymael (DC) defendeu, nesta segunda-feira (22), que seja feito um “pacto” pela democracia no país capitaneado pelo candidato Fernando Haddad (PT). Eymael repudiou a fala do deputado federal eleito pelo PSL, Eduardo Bolsonaro, sobre como faria para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF) e insistiu que Haddad “ultrapasse as fronteiras do PT” para conquistar apoios pela manutenção da democracia brasileira.
“A afirmação publicada ontem, do Deputado Federal eleito pelo PSL em São Paulo, Eduardo Bolsonaro e considerada golpista pelo Decano do STF, Ministro Celso de Melo, de que basta um soldado e um cabo para fechar o STF afasta qualquer possibilidade de neutralidade! Proponho ao candidato a presidente, Fernando Haddad, que ultrapasse as fronteiras do PT e firme, com as Lideranças Político Partidárias Democráticas do País, o PACTO NACIONAL PELA DEMOCRACIA NO BRASIL [sic]”, declarou, em publicação nas redes sociais.
Para Eymael, a atitude do filho do adversário de Haddad, Jair Bolsonaro (PSL), não é capaz de manter a neutralidade declarada pelo DC no segundo turno, por ameaçar as instituições democráticas do país. Em 12º lugar na disputa no primeiro turno, Eymael - famoso pelo jingle “um democrata cristão” - tem pregado a importância do país não voltar a ser regido pela ditadura militar.