Amoêdo diz que presidente não precisa de chefe de cozinha
O candidato do Novo também falou, no Recife, que é preciso cortar a quantidade de assessores e outras regalias
Durante a coletiva de imprensa que João Amoêdo, candidato a presidente da República pelo partido Novo, concedeu ao jornalistas do Recife, nesta quinta (30), ele ressaltou a necessidade de acabar com certas regalias na política como cortar a quantidade de assessores do presidente, bem como o uso do cartão corporativo. O encontro com a imprensa e uma parte da militância aconteceu no comitê do Novo, localizado no bairro do Pina.
“O Palácio, só para cuidar do jardim, são R$ 4 milhões por ano. Não precisa ter chefe de cozinha, não precisa usar cartão corporativo, isso tudo eu diria que é importante não só no valor, mas principalmente no exemplo”, ressaltou.
Amoêdo falou que o exemplo tem que vir do chefe máximo de uma nação. “Como é que a gente vai cortar? Por exemplo, como vai fazer uma reforma da Previdência se você como chefe máximo da nação não dá exemplo de corte de custos? Essa é uma filosofia nossa, a gente começou fazendo isso com os vereadores novos que foram eleitos, que cortaram verbas de gabinete”.
O candidato também criticou os altos custos do Congresso. “O Congresso brasileiro, por exemplo, custa R$ 29 milhões de reais por dia”, lamentou garantindo que todos os candidatos a deputado do Novo já se comprometeram, caso eleitos, a cortarem metade dos assessores. “Se todo mundo no Congresso fizesse isso, já era uma economia de mais de cinco milhões de reais”.
O empresário disse que quer um Estado que seja mais atuante nas áreas que interessam o cidadão como segurança, saúde e educação. Ainda falou que o atual governo não atende os anseios da população e que o sistema cria um ambiente mais propício à corrupção.