Flávio Rocha quer 'salvar o Brasil com milhões de empregos

Pré-candidato à Presidência da República pelo PRB, empresário dono das Lojas Riachuelo participou de encontro com estudantes e professores da Universidade da Amazônia (Unama), em Belém

qui, 10/05/2018 - 19:31

O pré-candidato à Presidência da República Flávio Rocha (PRB) participou de encontro com estudantes e professores da Universidade da Amazônia (Unama), em Belém, na quarta-feira (9), e falou sobre suas propostas de governo. Empresário, dono das Lojas Riachuelo e principal executivo do grupo que detém o controle da Midway Financeira, Confecções Guararapes Transportadora, Casa Verde e Shopping Midway Mall, maior shopping center do Rio Grande do Norte, Flávio Rocha se apresentou como alternativa política e defendeu o programa “Brasil 200”, um projeto de geração de “milhões de empregos” no país.

Rocha destacou que o movimento “Brasil 200” ganha corpo e já está enraizado em todos os Estados brasileiros. “É um movimento de defesa dos que produzem, da imensa maioria da população brasileira que puxa a carruagem chamada Brasil, trabalhadores, empreendedores, aqueles que suam a camisa e que apostam no Brasil, que lutam por um Brasil que seja reinserido no jogo competitivo”, afirmou.

 

Aos 60 anos, Flávio Rocha, atualmente, exerce a função de CEO da rede de Lojas Riachuelo e da Midway Financeira. Em 1986, foi eleito deputado federal pelo Rio Grande do Norte, sendo reeleito em 1990. Em 1994, chegou a se pré-candidatar à Presidência da República pelo PL, desistindo para apoiar a candidatura de Fernando Henrique Cardoso. Defende o livre mercado e um estado menor e mais eficiente.

Segundo o pré-candidato, o Brasil vem perdendo competividade no mercado internacional e precisa de incentivo para a geração de empregos. “Nós temos um projeto para o Brasil que se baseia na criação de milhões e milhões de empregos, esse é um problema mais ou menos disseminado por todo mundo, mas aqui no Brasil é o fechamento de um cerco burocrático asfixiante que vem deliberadamente com recursos públicos extinguindo postos de trabalho”, disse.

Flávio Rocha também falou sobre o papel da Amazônia no processo de construção de um novo modelo econômico para o Brasil. “A Amazônia é uma região fundamente estratégica, principalmente diante da realidade da era da biotecnologia. Esse é o grande ativo da era que se inicia agora. Nós estamos saindo da era da eletrônica e quando nós olhamos para frente vemos o mesmo milagre que a evolução tecnológica no campo da eletrônica, da informática trouxe num âmbito muito mais amplo na esfera da biotecnologia”, observou. Para ele, a Amazônia é o grande patrimônio do Brasil quando se olha pro futuro. “A Alemanha que tem talvez uma fração da biodiversidade que nós temos em cinco anos já vai ter vinte e cinco por cento do seu PIB baseado na biotecnologia. Imagina o quanto a biotecnologia pode representar do PIB brasileiro nas décadas vindouras”, assinalou.

A experiência na carreira política, com dois mandatos de deputado federal, e o conhecimento da dinâmica dos negócios adquirido em sua atividade empresarial, acredita Flávio Rocha, o credenciam a oferecer um plano de reconstrução nacional. “Durante a minha vida empresarial eu me vali da experiência de dois mandatos de deputado federal, de ter sido caçula da Assembleia Nacional Constituinte e de uma campanha presidencial. Eu acho que a soma dessas duas experiências, a junção desses dois talentos me preparam para esse momento extremamente desafiador talvez até a decisão mais importante da historia do Brasil.”

O empresário apontou o caminho para a saída da crise: “Gerar empregos, o que eu sei fazer e fiz a minha vida toda é colocar dinheiro no bolso do trabalhador, no bolso do povo e isso se faz através do aumento da competividade brasileira. Nós podemos a curto prazo através de quatro reformas fundamentais, a trabalhista, a previdenciária, a tributaria e a reforma do Estado, tirar o Brasil da posição de um dos países mais hostis ao empreendedorismo e fazer com que o sonho do brasileiro volte a ser empreender, por que aí que a gente vai reinserir o Brasil no jogo competitivo internacional”.

Acompanharam o pré-candidato no encontro com estudantes e professores o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do Pará, Adnan Demachki, que por duas vezes foi prefeito de Paragominas, e Roberto Motta, especialista em segurança publica e também integrante do movimento Brasil 200. Na Unama, eles foram recebidos pela vice-reitora Betânia Fidalgo.

Da Redação do LeiaJá (com apuração de Filipe Bispo, Matheus Bricio e Jhonatan Rafael).

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