Wladimir chama queixa de assédio de jornalista de 'mimimi'
Deputado chamou a acusação de 'caluniosa' e enumerou críticas contra a repórter que, segundo o deputado, insistiu para que ele mostrasse a tatuagem em homenagem a Temer
O deputado Wladimir Costa (SD-PA) divulgou uma nota nesta quinta-feira (10) criticando a denúncia de que ele teria assediado uma jornalista no dia da votação da admissibilidade da queixa contra o presidente Michel Temer (PMDB) de corrupção passiva. No texto, o parlamentar chama a acusação de “caluniosa” e enumera críticas contra a repórter Basília Rodrigues que, segundo o deputado, insistiu para que ele mostrasse a tatuagem temporária quem fez em homenagem a Temer.
Para Costa, como é popularmente chamado, a jornalista fez uso “malicioso” de uma “frase simples solta no ar” e que ela já tinha a pretensão de acusá-lo de algo. Ao responder o pedido da repórter de ver a tatuagem no braço, o deputado disparou : “pra você, só se for o corpo inteiro”. Basilia detalhou o episódio em uma publicação nas redes sociais. Wladimir chamou o fato de “corriqueiro”, disse que o relato da repórter foi “cheios de mimimis”, “desnecessários” e que não condiz “com a veracidade dos fatos”.
“O meu jeito sempre foi meio despojado e brincalhão no decorrer de todas as minhas entrevistas, no entanto, não há nada que desabone a minha conduta moral e ética, principalmente a algo correlacionado à assédio. Contudo, é inadmissível alguém vir em suas redes sociais e me chamar de idiota várias vezes no seu “Textão” [sic], por conta de algo de tal intensidade impessoal, corriqueiro, me ofendendo de maneira tão vulgar e caluniosa”, diz a nota.
No texto, Wladimir ainda questiona o profissionalismo da jornalista e dispara contra deputados que o acusaram e justifica que o fato se deu por uma espécie de exaustão após “dias e dias dentro de uma plenária em clima de guerra”.
Assista ao texto na íntegra: