Transposição: Patriota diz que Dilma deu uma “empurrada”
O deputado federal disse, nesta terça (14), que a obra é um projeto muito importante iniciado pelo governo Lula e “empurrado” pela ex-presidente
As discussões envolvendo a obra da Transposição do Rio São Francisco parece que ainda irá gerar ainda mais polêmica, ao menos até a visita do presidente Lula, no próximo domingo (19), à cidade de Monteiro (PB). Nesta terça-feira (14), em pronunciamento na Câmara Federal, foi a vez do deputado Gonzaga Patriota (PSB) falar sobre o assunto.
O socialista disse que esse é um projeto “muito importante” iniciado pelo governo de Lula e que a ex-presidente Dilma “deu uma empurrada no projeto”.
Patriota também falou sobre a ida do presidente Michel Temer (PMDB) aos municípios de Sertânia (PE) e Monteiro, na última sexta-feira (10), no qual ele estava pressente. “O presidente foi à minha cidade, em Sertânia, inaugurar água e levar água para o Açude Barra, que estava fechado há muitos anos. De lá, essa água foi para a Paraíba e, obviamente, que de Monteiro para Campina Grande vai demorar talvez um mês, dois meses, para atender toda aquela região da Paraíba”, disse. Na ocasião, durante a visita, Patriota chegou a dizer que o momento era histórico e que “e que vida desses sertanejos vai se transformar para melhor”.
Durante a sessão de hoje, o deputado federal ainda falou sobre a integração do Velho Chico e o rio Tocantins. "As portas do Rio Tocantins já foram abertas para abastecer o Rio São Francisco. Não adianta só tirar água do São Francisco para atender Rio Grande do Norte e tantos estados, senão tirar água de Tocantins para o Rio São Francisco”.
Gonzaga Patriota, em 1988, apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição criando o Estado do Rio São Francisco. Recentemente, dentro das comemorações do Bicentenário da Revolução de 1817, ele voltou a falar sobre o tema. “Não queremos mais o território junto a Pernambuco, queremos um estado independente. A proposta foi aprovada, está aqui prontinha; mas aguarda um despacho do Supremo Tribunal Federal de que precisamos ouvir a população da Bahia e do futuro estado. Não foi assim que colocamos na Constituição”, chegou a dizer.