Câmara retomará atividades com composição diferente
Isso porque 38 parlamentares mudaram de partido, indo inclusive para as legendas recém-criadas, o Partido da Mulher Brasileira e a Rede Sustentabilidade
Quanto retornar às atividades legislativas em fevereiro, a Câmara dos Deputados terá uma composição diferente em relação ao ano passado. Isso porque 38 parlamentares mudaram de partido, indo inclusive para as legendas recém-criadas, o Partido da Mulher Brasileira e a Rede Sustentabilidade.
Em julgamento de três mandados de segurança, o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que os mandatos pertencem aos partidos e que, portanto, o candidato não pode mudar para outra legenda e manter o mandato. Mas, a desfiliação para a filiação em partido recém-criado não acarreta a perda do cargo.
Uma das principais mudanças foi com o PT, que perdeu dez deputados e deixou de ter a maior bancada da Câmara. Os petistas agora somam 59. A bancada mais numerosa agora é do PMDB, com 67 deputados, seguido pelo PSDB (53), PP (41), PSB (34), PR (34) e PSD (32).
“Muitos deputados do PT se licenciaram do mandato e cumprem funções de secretários de estado, de ministros de Estado, e os suplentes eram, na maioria dos casos, de outros partidos. Isso possibilitou ao PMDB ter hoje o maior número de deputados em exercício na Casa ”, explicou o líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani.
Oficialmente, a base aliada da Câmara totaliza 341 deputados, mas nos partidos e blocos há dissidentes, como é o caso do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A chamada minoria conta com 99 deputados e os partidos considerados independentes têm 73 parlamentares.
Com informações da Agência Câmara.