PT espera que Lula escute os dirigentes de Pernambuco

Deputada estadual, Teresa Leitão ainda falou que necessita de mecanismos para liderar os militantes

qui, 12/02/2015 - 17:57
Fernando da Hora/LeiaJáImagens Petista afirma que responsabilidade dos dirigentes é diferenciada Fernando da Hora/LeiaJáImagens

Os diretores e militantes do Partido dos Trabalhadores, de Pernambuco (PT-PE) não estão sendo ouvidos, como desejam. Isso porque, nesta quinta-feira (12), durante conversa da deputada estadual, Teresa Leitão (PT), com a equipe do Portal LeiaJá, a petista relatou que, com a vinda do ex-presidente da República, Lula, a liderança espera que o ex-presidente tenha oportunidade de ouvir os correligionários.

“Espero que ele tenha um encontro conosco, com os dirigentes, porque temos uma responsabilidade diferenciada. Já que o militante espera o comando e nós temos que dá esse liderar, democraticamente, ouvindo a base e fazendo com que a base participe. Então nós temos que ter mecanismos para isso”, explicou Teresa.

Segundo a parlamentar é importante fazer uma grande plenária de militância para Lula e um encontro com os mandatários do PT. “Tivemos problemas seriíssimos, tendo que expulsar prefeitos, o que significa se eleger pelo PT. Todos devem ter ciência dessa responsabilidade. Espero que Lula tenha a oportunidade de nos ouvir. Ele precisa também nos ouvir”, desabafou. Ainda sobre a divulgação da viagem de Lula Para o Estado, Teresa falou descontraída. “Paulo Câmara pensou que tinha sido o primeiro, a saber, mas não! Eu, Humberto Costa e João Paulo já tínhamos conhecimento desde janeiro”, contou.

Em conversa com a equipe de reportagem, o ex-deputado federal, João Paulo disse que visita de Lula é importante para o PT e para o Estado. “A vinda de Lula é sempre muito importante para nossa militância e para Pernambuco, porque o Estado tem uma digital significativa na mudança da economia local, principalmente acerca da inclusão social”, observou. Em relação ao entro entre Lula e Paulo Câmara, o petista foi categórico. “O partido não tem o que avaliar isso, porque o ex-presidente é uma figura de representatividade internacional”, finalizou.

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