Último ato do PT é marcado por confusão entre militâncias

Partidários de Aécio e e Dilma entraram em conflito por espaço na Avenida Agamenon Magalhães

sab, 25/10/2014 - 18:33

Por Richard Wagner 

A Avenida Agamenon Magalhães e a Praça do Derby, no centro do Recife, foram os locais escolhidos para o último ato da militância petista no Recife, antes do segundo turno das eleições deste ano. Mas nem tudo foi festa, o evento foi marcado por uma confusão entre os simpatizantes de Dilma e os de Aécio Neves, que também faziam campanha no local. Os partidários brigaram por espaço na via. A Polícia Militar precisou intervir para evitar que o problema se agravasse.

Em seguida, outro tumulto foi registrado. Um motorista que passava pela avenida parou na via e começou a gritar palavras de ordem contra o PT e a favor do candidato tucano, o que animou os militantes de Aécio. Os partidários petistas não gostaram da atitude e iniciaram uma confusão que foi logo contornada pelas lideranças. 

Apesar do clima de conflito, várias atividades foram realizada em favor da petistas. Voluntários pintavam camisas com o rosto de Dilma gratuitamente. O agente comunitário Fernando ACS foi o responsável pela ação. “Estou participando da campanha desde o início. A única coisa que eu ganho fazendo campanha é um Brasil melhor e o país não voltar ao retrocesso com a volta do PSDB a presidência. Só hoje já pintamos mais de 60 camisas só aqui”, falou. 

Pessoas de várias idades compareceram ao ato. A aposentada Norma Morais, 70 anos, não é mais obrigada a votar, mas faz questão de comparecer as urnas em todas as eleições para eleger políticos do PT. “Eu participo da campanha desde o início, quando Armando era candidato ao governo do estado. O PT já mostrou que sabe fazer. Eles colocaram comida na boca dos pobres e foi o governo que melhorou a vida do povo. Tenho certeza que Dilma vai ganhar essa eleição e sem precisar comprar a Veja”.

Muitas crianças também estavam no evento. A aposentada Eunice Barbosa levou a neta, de cinco anos para distribuir os folhetos de Dilma. “Quero que ela tenha uma vivência com a política junto com a família. Quero que ela tenha uma educação política desde cedo”, contou Eunice. 

A advogada Silvana Calaça, não participava de militância, mas na eleição deste ano resolveu pedir votos para Dilma Rousseff. “Com a ameaça do PSDB voltar ao poder me estimulei a ir às ruas. Venho para rua vestindo o vermelho e lutando para que o PT continue no poder para manter as conquistas sociais já alcançadas”, defendeu Calaça. 

 

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