Apoio do PSB começa a ser discutido em Pernambuco

Paulo Câmara irá se reunir com correligionários nesta segunda (6) para esboçar a aliança do partido na disputa presidencial

por Elaine Ventura seg, 06/10/2014 - 16:43
Líbia Florentino/LeiaJáImagens/Arquivo De acordo com o socialista, o apoio ao PSDB será discutido no ambito nacional Líbia Florentino/LeiaJáImagens/Arquivo

O presidenciável Aécio Neves ainda não pode contar com o apoio do PSB na disputa pelo segundo turno. Existiam rumores que o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (morto no dia 13 de agosto), teria fechado com o tucano se o embate pelo Palácio do Planalto não fosse definido no dia 5 de outubro e o socialista não concorresse a disputa. Mas o governador eleito, Paulo Câmara (PSB), tratou de desmentir o fato. 

De acordo com Câmara, todos acreditavam que se Eduardo Campos estivesse vivo e houvesse segundo turno na disputa presidencial, o socialista seria um dos concorrentes. “Não havia esse entendimento de Eduardo sobre o segundo turno até porque Eduardo tinha plena convicção que estaria no segundo turno, como eu também tinha”, pontuou. 

O novo governador informou que a definição do apoio entrará em discussão no âmbito nacional, mas que o PSB estadual também terá peso na escolha. “Vamos discutir internamente com o PSB nacional, não vamos abrir um debate. Vamos levar (nossa opinião)para o PSB nacional e a gente quer que o PSB nacional se una dentro do que a gente vai defender lá. O importante é o PSB sair unido, forte e coeso em busca de interesses que sejam em favor da nação”, ressaltou Câmara.

Apesar do PSDB ter integrado a chapa da Frente Popular e contribuído para a eleição do governador e senador por Pernambuco, Paulo Câmara não revelou se planeja indicar apoio aos tucanos. “O PSDB é um aliado nosso local, me apoiou ao Governo de Pernambuco. Eu sou muito grato ao PSDB por ter composto a Frente Popular de Pernambuco, mas vamos debater. Debater o que é melhor para Pernambuco, o que é melhor para o Brasil. Vamos discutir no âmbito estadual e depois levar nossa posição ao PSB nacional”, concluiu o socialista, informando que o partido deve se manter coerente. 

 

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