Pastor Eurico vê destituição da CCJ como arbitrariedade
Para o socialista a decisão de Beto Albuquerque foi uma atitude isolada e emotiva
A decisão do líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque, em destituir o deputado federal Pastor Eurico (PSB-PE) da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) foi avaliada nesta quinta-feira (22) pelo parlamentar pernambucano. Para o ex-componente da CCJ, a ação é uma “arbitrariedade total”.
“Uma atitude isolada que me refiro a ele porque foi uma decisão dele e não do PSB. Uma decisão emotiva porque o meu questionamento não foi de agressão à pessoa denominada ‘rainha dos baixinhos’, mas se trata de uma lei que se trata de violência e violência não é só palmada, mas programas de TV, filmes e lamentei a presença da ‘rainha dos baixinhos’ que ali estava sendo um ícone das crianças em 1980 fez um filme com cenas pornográficas que foi a maior agressão as crianças e isso gerou toda essa revolta”, esclareceu.
Depois do ocorrido, o parlamentar revelou ter recebido convites de outros partidos para integrar outras Comissões Parlamentares e garantiu não ter recebido nenhum comunicado oficial do partido, mas sim, apenas a decisão do líder do PSB na Câmara. “Outros partidos já nos ofereceram vagas porque reconhecem o nosso trabalho, como também a seriedade dos nossos posicionamentos, até porque houve uma afronta a moral e aos bons costumes da família brasileira que estava engasgada com isso”, disparou.
Mesmo com a restrição de não ser mais integrante da CCJ, o Pastor Eurico deixou claro sua postura diante dos fatos. “Independentemente de qualquer coisa, deixo bem claro que eu defendo princípios, moral, família, vida. Defendo os costumes, e não arredo uma vírgula dos meus costumes”, cravou o socialista.