Teresa condena 'extravagância' e 'pressão' dos socialistas
Segundo a dirigente, no Congresso da Amupe era clara a pressão do PSB para os prefeitos
A intensa agenda do governador e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), para difundir a pré-candidatura do "afilhado" político, secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB), foi criticada pela presidente estaudal do PT, deputada Teresa Leitão (PT), nesta segunda-feira (24), durante um encontro do PT para formalizar a aliança com o PTB para as eleições deste ano. De acordo com Leitão, a Frente Popular tem cometido "extravagâncias".
"Há um pouco de extravagância nas movimentações do pré-candidato”, disparou, questionando a participação deles ainda nos cargos do executivo estadual e protagonizando uma maratona político-administrativa pelo estado. “Eles, no mínimo, tem expediente de trabalho. Então, algumas questões estão sendo exageradas neste sentido, mas vamos tratar na política”, disse a presidente. "Por enquanto a sociedade já percebe este excesso claramente", acrescentou o senador e pré-candidato ao governo Armando Monteiro (PTB).
Pressão socialista - Os petistas também mencionaram a "pressão" dos socialistas, em relação aos prefeitos durante o Congresso da Associação Municipalista (Amupe), realizado na última semana. “Sabemos que há movimentos de pressão. A gente viu isso no congresso da Amupe”, afirmou Teresa.
Indagada sobre que tipo de pressão era essa, a dirigente petista ironizou. "A pressão pela sedução, com ameaças veladas e convites. Vocês sabem que na política existe disso. Não sei se a nova política tem algum método novo também", frisou.