Presidente chama de azarados os que não acreditam na P-62
Dilma Rousseff comemorou a entrega do equipamento e a avaliou a obra como uma vitória
Relembrando as primeiras conversas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a presidente Dilma Rousseff (PT) frisou, nesta terça-feira (17), durante cerimônia de conclusão da Plataforma P-62, que o segmento da Indústria Naval é ressurgiu das cinzas. Ela também pontuou todo o início de sua fala na relevância dos trabalhadores e trabalhadoras.
Não quebrado o protocolo como na visita a Refinaria Abreu e Lima, Dilma foi a última a discursar no evento, logo após a fala do governador Eduardo Campos (PSB). A petista se alegrou com a entrega do equipamento e avaliou como uma vitória. "Reconhecer aqui que hoje nós estamos vivendo mais uma vitória. Uma vitória sobre aqueles que não acreditaram que os trabalhadores podiam e iam construir plataforma e fazer refinaria”, expôs.
A possível concorrente de Campos em 2014 não se esqueceu de agradecer a recepção do socialista e comentou também a relação entre os dois. “Quero agradecer a recepção fraterna (do governador Eduardo Campos) e o nível que sempre pautaram a nova convivência”, disse.
A presidente lembrou-se das primeiras conversas com Lula e a confiança que ele depositou nela. ‘Logo no início do governo do presidente Lula, nós tivemosdesde a campanha eleitoral, quando ele vinha dizendo que era possível no Brasil, criar plataformas, e foi dado a mim, e a Maria das Graças, a missão de produzir aqui no Brasil os equipamentos que a Petrobras precisam par produzir petróleo aqui no Brasil”, contou, chamando aqueles que não acreditavam na construção de navios de “azarados”. “Essas pessoas que gostam de ser negativas, que diziam não, não vai sair passaram o tempo todo azarando, dizendo que a gente não ia fazer os navio, mas a gente só consegue realizar das coisas de uma forma: quando há vontade politica e trabalhadores”, opinou.
Ainda sobre os pensamentos pessimistas, a petista disse que “nós decidimos que as críticas os descréditos não poderiam nos amedrontar, colocar a gente na defensiva. Nós íamos partir para a ofensiva, através da garantia de demanda que os projetos da Petrobras representam para o país, porque a Petrobrás é uma das maiores empresas o mundo”, completou.
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