Soninha promete campanha sem xingamentos ao governo
A pós-comunista prometeu fazer uma campanha com conteúdo
Caso a pré-candidatura à presidência da República seja aprovada pelo PPS a ex-vereadora de São Paulo, Soninha Francine, afirmou que pretende fazer uma campanha “com conteúdo”, sem “xingar o governo” e mostrando que o Brasil “tem jeito” de mudar. O que, de acordo com ela, poderia ser a diferença do PPS entre os candidatos da oposição.
“Não nos propomos a bater no PT, mas a apontar no governo, muito ponderadamente, as questões com as quais a gente não concorda e também dizer como faríamos”, disse, citando como exemplo a Usina de Belo Monte, “não apostaria tanto na política energética”. Segundo Soninha é “ridículo” que a Alemanha produza mais energia solar do que o Brasil.
“Essa é a nossa estratégia. É de conteúdo e de postura. Porque não é só a proposta que, muitas vezes, não tem compromisso nenhum com a realidade. Temos compromisso na hora de fazer propostas e não temos o discurso de ataque, simplesmente, mas de critica. Não temos nenhum interesse de xingar o governo”, acrescentou a ex-parlamentar.
Questionada sobre com que recursos faria a campanha, já que o PPS “não tem a expectativa de ter alianças”, Soninha assegurou que ela não necessita de muito dinheiro para produzir uma boa campanha. “Não preciso de muito dinheiro, graças a Deus. A gente pode usar a internet muito e sem medo. Não tenho um exercito de assessores. Nosso programa eleitoral é bonito e barato. Fazemos uma propaganda com conteúdo e bonito”, sentenciou Francine.
A pós-comunista, ao ser indagada sobre qual slogan poderá usar caso tenha sua candidatura concretizada – o senador Aécio Neves (PSDB) adotou até agora o “Vamos conversar”, já o governador Eduardo Campos (PSB) tem aparecido com o “É possível fazer mais e benfeito” –, Soninha disse que costuma usar em suas postulações o slogan “Quem foi que disse que não tem jeito?”.