Após dois anos, Rio volta a ter Parada do Orgulho LGBTI

O desfile está previsto para começar às 14h com percurso pela orla até a Rua Rodolfo Dantas

dom, 27/11/2022 - 12:18
Rovena Rosa/Agência Brasil Mulher em Parada do Orgulho LGBTI no Rio Rovena Rosa/Agência Brasil

Após dois anos ocorrendo virtualmente, devido à pandemia da covid-19, a 27ª Parada do Orgulho LGBTI+ Rio ocorre nesta domingo (27), na Praia de Copacabana, com o tema Coragem pra ser feliz. O evento tem atividades desde as 11h na pista da orla no Posto 5 da Avenida Atlântica. O desfile está previsto para começar às 14h com percurso pela orla até a Rua Rodolfo Dantas.

Organizada pela ONG Grupo Arco-Íris, a Parada do Orgulho LGBTI+ Rio 2022 conta com dez trios elétricos e com alas temáticas que reforçam a importância da preservação da Amazônia e do meio ambiente e homenagem às vítimas da covid-19.   Segundo os organizadores, a marcha reúne diferentes grupos discriminados, como pessoas LGBTI+, negras, mulheres, povos originários, entre outros, com o objetivo de reforçar a luta por um Brasil igualitário.

“Esta é a parada do renascimento após um período de dor e perdas em razão da covid-19 e especialmente pelo aumento do discurso de ódio em parte da sociedade contra nossa comunidade LGBTI+ e do nosso renascimento como cidadãos de direitos”, disse Cláudio Nascimento, presidente do Grupo Arco-Íris e coordenador geral da Parada do Orgulho LGBTI+ Rio 2022.

“Sabemos que retomar o caminho para o respeito às nossas identidades exigirá coragem para romper com os últimos anos de conservadorismo e com a tentativa de fazer o ódio imperar. Somos sempre pelo afeto e pelo diálogo. Porque, no final, o amor venceu e sempre vencerá”, acrescentou Nascimento.

Para demarcar as reivindicações da comunidade LGBTI+ será divulgada a Carta Por Um Brasil sem LGBTIfobia, endereçada ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, com propostas de políticas públicas nos campos da segurança, saúde, educação, trabalho e renda, cultura, esporte e lazer, turismo, assistência social e direitos humanos.

COMENTÁRIOS dos leitores