Reitor da UFPE vai ao Fórum e lembra com carinho de Remís

A estudante de pedagogia foi assassinada meses antes de se formar. Ainda assim, recebeu diploma in memorian e tem seu nome em um dos laboratórios da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

ter, 09/11/2021 - 11:38

Morta aos 24 anos, meses antes de se formar como pedagoga pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Remís Carla Costa recebeu diploma In Memorian e teve um dos laboratórios do campus Recife batizado com seu nome. Nesta terça-feira (9), cerca de quatro anos após o assassinato, o ex-namorado e acusado de feminicídio será julgado por júri popular.

Natural de uma família humilde, o pai da vítima Carlos Costa lembra do esforço da filha pela formação e se mostrou surpreso pela forma brutal que ela foi morta às vésperas do Natal de 2017.



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O reitor da UFPE, Alfredo Gomes, foi ao Fórum Thomaz de Aquino, área Central do Recife, para acompanhar o julgamento e prestar solidariedade à família. "Nós esperamos que seja devidamente justiçada. Que a pessoa que cometeu o crime seja devidamente julgada e punida pelo que fez", reforçou.

Assassinada em novembro de 2017, a estudante teria se formado em junho do ano seguinte e, em maio de 2018, recebeu Diploma Especial de Graduação In Memoriam do departamento de Pedagogia da instituição. Remís também foi homenageada ao dar nome a um dos laboratórios da UFPE. 

Na época, Alfredo era diretor do Centro de Educação e recorda o sentimento de tristeza nos corredores com a morte da aluna. "Nós ficamos realmente muito abalados com o assassinato dela. A universidade fez todos os esforços para apoiar a família e dar maior assistência possível, e também para apoiar no sentido que o julgamento viesse a ser realizado com maior celeridade possível", comentou. 







O acusado

O réu é Paulo César Oliveira da Silva, que na época tinha 25 anos, e teria enforcado a estudante durante uma briga. Ele é acusado de ocultar o corpo a cerca de 400 metros de casa, no bairro da Várzea, na Zona Norte da capital.

Após o crime, Paulo César fugiu para o município de Vicência, na Mata Norte de Pernambuco, mas foi capturado e preso há quatro anos.

Com informações de Vitória Silva

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