Ilha de Paquetá pode sediar novo estudo de vacinação
Desta vez, no lugar da Coronavac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, deve ser testada a vacina da AstraZeneca, fabricada no País pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
Todos os cerca de 4.500 moradores da ilha de Paquetá, que fica no noroeste da baía de Guanabara e pertence ao município do Rio de Janeiro, podem ser vacinados contra a Covid-19, em um experimento semelhante àquele realizado no município paulista de Serrana. Desta vez, no lugar da Coronavac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, deve ser testada a vacina da AstraZeneca, fabricada no País pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O projeto foi desenvolvido por institutos científicos, como a Fiocruz, e submetido nesta segunda-feira (31) à apreciação do Comitê de Especialistas de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura do Rio.
Em nota, a secretaria municipal de Saúde informou que o Comitê "apoia a possibilidade de um estudo com a vacinação de toda a população da Ilha de Paquetá contra Covid-19" e que "o projeto tem como objetivo analisar os efeitos da imunização em larga escala e deverá contar com apoio de institutos científicos e produtores de vacina, entre outros órgãos".
A pasta não deu informações mais detalhadas e não informou, por exemplo, quando a vacinação ocorreria. Questionada pela reportagem, a Fiocruz não havia se manifestado sobre o projeto até a publicação deste texto. Desde o início da pandemia, Paquetá registrou 263 casos de Covid-19 e 12 mortes.