China pretende banir o sacrifício de aves nos mercados
Medida foi celebrada por defensores dos direitos dos animais
A China se comprometeu nesta sexta-feira(03) a eliminar gradualmente o abate e a venda de aves vivas nos mercados, uma medida celebrada por defensores dos direitos dos animais no contexto da pandemia de coronavírus.
O anúncio foi feito em um momento em que o país intensifica as inspeções nos mercados atacadistas de alimentos e proíbe a venda e o consumo de animais selvagens.
Suspeita-se que um mercado que vende animais vivos na cidade de Wuhan (centro) seja o epicentro da pandemia de COVID-19.
O recente reaparecimento do vírus em Pequim foi atribuído a um importante mercado agrícola atacadista na capital chinesa.
"A China vai restringir o comércio e o abate de aves vivas, e incentivar o abate em massa de aves vivas em locais sujeitos a determinadas condições e fechará progressivamente o mercado de aves vivas", disse Chen Xu, funcionário da Administração Nacional de Regulação do Mercado, em uma conferência de imprensa.
Aves criadas em gaiolas são abundantes em toda a China nos mercados atacadistas agrícolas e de produtos frescos.
Os pássaros são geralmente abatidos no local pelos criadores e os compradores também podem fazê-lo em suas casas, garantindo a máxima frescura.
Frutos do mar, anfíbios e outros animais são frequentemente vendidos nos mercados.
Cientistas acreditam que o patógeno responsável pela pandemia de coronavírus surgiu em morcegos antes de contaminar os homens através de um animal ainda desconhecido.