Juninho Pernambucano decide ajudar rapaz agredido no MT

Após assistir às imagens do jovem levando um tapa por pedir dinheiro, o ex-atleta resolveu ajudá-lo

por Paula Brasileiro sex, 10/04/2020 - 15:01
Reprodução/Facebook O ex-atleta se sensibilizou e vai ajudar à vítima Reprodução/Facebook

O ex-jogador Juninho Pernambucano foi apenas um dos brasileiros que se indignou com as imagens que viralizaram na internet, nesta sexta (10), de um homem sendo agredido nas ruas de Sinop, no Mato Grosso. O ex-atleta compartilhou o vídeo em suas redes sociais e, em seguida, revelou aos seguidores que vai prestar auxílio à vítima. Juninho contou, através de seu Twitter, que vai ajudar a custear um tratamento para dependência química para o jovem. 

Em uma sequência de tweets, Juninho Pernambucano contou que, ao entrar em contato com o professor de processo penal e advogado, Rogério Pereira, descobriu que o nome do rapaz agredido é Anderson e que ele é dependente químico. O ex-atleta decidiu, então, se unir a uma pequena força-tarefa que vai ajudar o rapaz. “Não adianta darmos a ele, as doações que muitos de nós, queríamos fazer, pois claro, ele não suportaria a tentação do uso. Se ele precisar ficar 1 ano, ficará, mas queremos ele recuperado e de volta a sociedade como exemplo para outros”. Rogério vai cuidar da parte jurídica do caso de agressão sofrida por Anderson. 

Juninho fez questão de, mais uma vez, mostrar sua indignação em relação à violência praticada contra o jovem. “Quanto a agressão sofrida, será muito, mas muito mais difícil esquecê-la. Depois da tortura (imensurável, inexplicável) a humilhação é a pior agressão feita ao ser humano, ela agride muito mais que o tapa em si. Sobre isso, o Rogério Pereira se responsabilizará do processo. Agradecendo a todos a intenção de ajuda, seja ela por sentimento ou doações”. 

Segundo Juninho, a internação será feita com o consentimento de Anderson, e de sua família,  ainda nesta sexta (10). A princípio, o rapaz deve ficar três meses internado. “Assim, o ajudaremos a trabalhar, se alimentar e seguir seu caminho. Vai dar certo ? Não sabemos. Mas é o único provável caminho que poderá recuperá-lo e reintegrá-lo à sociedade”.  

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