RJ: corpo de bebê pode ter sido incinerado em hospital
"Erros de procedimento que podem ter levado à incineração do corpo", afirmou o delegado Antônio Lopes Martins Júnior
O corpo de um bebê desapareceu do Hospital Municipal Miguel Couto, no bairro do Leblon, área nobre do Rio de Janeiro, na noite desta segunda-feira (23). A Polícia Civil carioca acredita que o cadáver pode ter sido incinerado por engano.
"Erros de procedimento que podem ter levado à incineração do corpo", afirmou o delegado Antônio Lopes Martins Júnior. Uma servidora do necrotério da unidade de saúde é tratada como suspeita e já foi ouvida.
A mãe, uma atendente de lanchonete de 22 anos, estava grávida de oito meses quando deu entrada no hospital. Após ser informado sobre a morte do bebê, o pai Raimundo Martins de Souza, de 28 anos, foi buscar o corpo, mas não o encontrou.
Uma amiga da família relatou que a mãe vai todos os dias à unidade de saúde em busca de informações sobre o paradeiro do corpo. "Os dias parecem mais longos sem resposta. É uma tortura", contou Tania Vera de Sousa.
As informações do Último Segundo apontam que o bebê já nasceu morto por falta de oxigênio. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) abriu sindicância para apurar o caso.
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