Drones estão proibidos no desfile deste sábado no Rio
A expectativa do Comando Militar do Leste é de que as arquibancadas fiquem lotadas e o público participe e se emocione
O desfile cívico militar de 7 de setembro, neste sábado, na Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro, começa às 9h, com a chegada do fogo simbólico da Pátria, pelas mãos de atletas olímpicos.
A pira será acesa por um representante da Liga de Defesa Nacional, instituição criada em 1916 em defesa do Serviço Militar Obrigatório, e logo depois tem início as apresentações, com a participação de cerca de 5,2 mil pessoas, entre militares e representantes de mais de 20 instituições civis.
A expectativa do Comando Militar do Leste é de que as arquibancadas fiquem lotadas e o público participe e se emocione com a passagem das bandas, tropas militares, dos alunos das escolas da rede pública, de representantes da União dos Escoteiros do Brasil e da Cruz Vermelha, dos veteranos da 2ª Guerra Mundial e dos muitos equipamentos militares. São carros de combate, blindados, viaturas e motocicletas, além de tropas a cavalo. Pelo ar, vão passar helicópteros e aviões militares.
O porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Carlos Cinelli, disse que está tudo pronto para mais uma edição do desfile, que acontece na avenida Presidente Vargas desde 1947: "A população pode esperar um desfile muito bonito e muito sincronizado."
Ele chama a atenção, no entanto, para uma questão de segurança sobre o uso de drones que estão proibidos, na área do desfile. "Como nós teremos o emprego de aeronaves, tanto aviões como helicópteros das nossas Forças Armadas e forças auxiliares, está proibido qualquer uso de drone, de qualquer natureza e para qualquer finalidade, na área do desfile", disse Cinelli.
O desfile deve durar duas horas e a parte terrestre será encerrada pela cavalaria. Depois, o show fica por conta das aeronaves militares.