Aumentam os casos de chikungunya em Belém
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde informa que, de acordo com os últimos dados epidemiológicos, a capital paraense está classificada como em estado de alerta
O ano de 2019 começou com o aumento dos casos de febre chikungunya em Belém. De acordo com o último levantamento da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), realizado no dia 29 de abril, foram registrados 188 casos em residentes na capital. As principais vítimas da doença são mulheres na faixa etária 40 a 59 anos.
Os bairros mais afetados são Tapanã, Barreiro, Telégrafo, Marco e Benguí. A Sesma destaca que as ações de combate ao mosquito aedes aegypti têm sido intensificadas nestas áreas, além das visitas domiciliares.
A Secretaria também está realizando o terceiro levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa). O levantamento serve para que os agentes identifiquem quais as localidades com maior Índice de Infestação Predial (IIP) e onde há maior presença da larva. Segundo a tabela de classificação do Ministério da Saúde, o percentual de 0 a 0,9 é baixo risco; de 1 a 3,9 é estado de alerta; e acima de 4 é alto risco. Belém, de acordo com os últimos dados epidemiológicos, está classificada como uma cidade em estado de alerta, com o percentual de 2,5.
A Secretaria ressalta que a adoção de medidas simples pode ajudar no combate ao aedes aegypti: manter bem tampados tonéis, caixas e barris de água; trocar água dos vasos de planta uma vez por semana; manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo; acondicionar pneus em locais cobertos; não jogar entulho e lixo em terrenos baldios e nas ruas para evitar a obstrução de canaletas e bueiros que podem funcionar eventualmente como criadouros.
Por Cássio Kennedy. (Com informações da assessoria da Sesma).