Cientistas descobrem que hormônio pode reverter Alzheimer
A pesquisa é liderada por estudiosos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Apesar de promissores, os resultados ainda precisam de mais estudos
Um possível tratamento para a perda de memória causada pela doença de Alzheimer, através do hormônio produzido pelo corpo durante exercícios físicos, o Irisina, foi descoberto por cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os estudiosos conseguiram estabelecer relação entre os níveis do hormônio com o tratamento contra o Alzheimer.
Segundo reportagem do G1, os testes foram feitos em camundongos que têm a doença. Com isso, os cientistas relatam que três novidades foram descobertas. A primeira é que existe baixos níveis de irisina no cérebro dos afetados pelo Alzheimer. A segunda é que a reposição dos níveis de irisina no cérebro foi capaz de reverter a perda da memória, pelo menos nos camundongos.
A última é que o irisina é o que regula os efeitos positivos do exercício físico na memória dos ratos. O que, para os cientistas, reforça a importância dos exercícios físicos no combate à doença.
O estudo foi feito por 25 cientistas de diversos países e, apesar de promissores, os resultados ainda precisam de mais estudos antes de implementar o tratamento em pacientes.