Tailândia salva mais 4 jovens da caverna de Tham Luang
Os cinco remanescentes devem ser resgatados nesta segunda (9)
As equipes de resgate da Tailândia tiraram mais quatro adolescentes da caverna de Tham Luang, no norte do país, nesta segunda-feira (9). Com isso, o número de jovens salvos chega a oito.
Outros quatro garotos já haviam sido resgatados da gruta no último domingo (8), e mais quatro, além de seu treinador em um time de futebol juvenil, seguem presos na caverna e devem ser tirados nesta terça-feira (10), segundo a "CNN". O balanço, ainda não confirmado oficialmente, é da imprensa local.
As operações de resgate foram retomadas na manhã desta segunda-feira, apesar de um pequeno aumento no nível da água por causa das chuvas do último domingo. O grupo está preso em Tham Luang desde 23 de junho, quando tempestades alagaram alguns trechos do complexo de grutas e impediram sua saída.
O resgate só foi possível após os socorristas terem bombeado milhões de litros de água, mas, ainda assim, há necessidade de imersão completa em determinadas partes. Os jovens e o treinador estão a 1,7 quilômetro da base de socorro mais próxima e a 4 quilômetros da saída da caverna.
No trajeto, eles são acompanhados por dois mergulhadores de elite cada um. Assim que saem da gruta, os jovens são levados para um hospital na província de Chiang Rai. Os quatro resgatados no último domingo estão em boas condições de saúde, mas ainda não puderam ter contato com os pais por causa do risco de infecção.
Os meninos e seu técnico receberam ao longo dos últimos dias aulas de natação e mergulho, que os prepararam para uma imersão considerada arriscada até mesmo para profissionais, tanto que um mergulhador voluntário morreu por falta de oxigênio enquanto voltava de Tham Luang.
As autoridades também consideraram cavar um túnel até a caverna, que fica a 800 metros da superfície, mas a complexidade da obra e o risco de desabamento fizeram essa hipótese ser descartada.
Outra opção seria esperar o complexo de grutas ficar completamente seco, mas isso poderia levar meses.
Da Ansa