Quatro crianças morrem ao usar colchão inflável como boia
O local tem cerca de sete metros de profundidade e correnteza forte, por ser o ponto de vazão da represa
Em dois acidentes distintos, quatro crianças morreram afogadas no interior do Estado de São Paulo, neste domingo (10) ao usarem colchões infláveis como boia. O forte calor levou muitas pessoas a rios e açudes, no fim de semana, causando outras três mortes e um desaparecimento. Na Represa de Nazaré Paulista, duas irmãs gêmeas de 9 anos estavam sobre o colchão inflável, quando o equipamento virou e elas caíram no Canal do Itinga.
O local tem cerca de sete metros de profundidade e correnteza forte, por ser o ponto de vazão da represa. Três equipes de mergulho do Corpo de Bombeiros trabalharam no resgate. As irmãs foram encontradas abraçadas, já sem vida. A família era de Guarulhos, na Grande São Paulo, e tinha ido ao local para lazer.
Segundo os bombeiros, o nado na represa é proibido.
Em Araraquara, na região norte do Estado, dois meninos de 9 e 12 anos, respectivamente, morreram afogados depois que o colchão inflável em que brincavam virou em um açude do bairro Chácara Flora. As crianças estavam sozinhas no equipamento, a seis metros da margem. Um homem tentou salvá-las, mas não conseguiu. Conforme o relato da testemunha, um dos meninos não sabia nada e se agarrou no outro. Os dois se afogaram. Os corpos foram resgatados no início da noite pelos bombeiros.
Afogamentos
Dois adolescentes de 15 e 14 anos desapareceram quando nadavam no Rio Taquari, em Itapeva, no sudoeste paulista, na tarde de sábado, 9. O corpo do mais jovem foi achado no domingo. O outro menor continuava desaparecido.
Em Votorantim, na região de Sorocaba, um rapaz de 20 anos morreu afogado, no domingo, quando nadava na Represa do Cubatão. O local é visitado por banhistas em dias de calor, apesar do acesso proibido. Em Dois Córregos, um homem de 49 anos se afogou após cair de um píer nas águas do Rio Tietê. Ele comemorava o aniversário com a família e se preparava para um passeio de barco, quando se desequilibrou.