Final trágico na Iputinga após marido fazer esposa refém

Negociações com o homem armado continuaram até a noite deste domingo (10) na residência onde ele a esposa moravam

por Nathan Santos dom, 10/04/2016 - 20:58
Nathan Santos/LeiaJáImagens/Arquivo Rua foi isolada para manter a segurança dos populares Nathan Santos/LeiaJáImagens/Arquivo

Um desfecho trágico na Rua Barão do Livramento, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. O marido que manteve a esposa refém na residência do casal desde o sábado (9), e após negociação com integrantes da Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE) a liberou na madrugada deste domingo (10), acabou dando um tiro no próprio peito, nesta noite, segundo informações da Polícia Civil.

De acordo com a Polícia Civil, após o disparo, equipes médicas realizaram protocolos de socorro, mas infelizmente o homem, de identidade preservada nesta matéria, não resistiu e faleceu. Segundo vizinhos do casal, o senhor era corretor de imóveis e perdeu seu pai recentemente, o que pode ter intensificado problemas psicológicos. Os mesmos moradores afirmaram ao LeiaJá que antes da tragédia, tanto o marido quanto a esposa – cujo o nome também foi preservado - se mostravam pessoas muito educadas e sempre faziam algumas comemorações em datas especiais. “Ele sempre se deu bem com a vizinhança”, declarou um morador que preferiu não se identificar.

Ma madrugada deste domingo, o LeiaJá acompanhou o clima de tensão envolvendo a CIOE, soldados da PM e vizinhos da residência onde a mulher era mantida refém. Todos temiam por uma tragédia e alguns populares chegaram a dizer que não acreditavam que o fato estava acontecendo, justamente pela boa conduta apresentada pelo corretor de imóvel antes de manter a esposa presa. Após intensas e delicadas negociações do homem com a CIOE, ele soltou a mulher perto das 2h da madrugada de hoje.

Ao ser liberta da residência, a esposa de imediato recebeu ajuda médica, uma vez que estava muito abalada. Familiares também acolheram a senhora. Ainda de acordo com populares, o casal morava na localidade há cerca de 20 anos.

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